O Homem de Piltdown – Pistas Falsas
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
O Homem de Piltdown – Pistas Falsas
Uma farsa que durou mais de 40 anos. Se os fósseis são o registro mais seguro que os pesquisadores tem para reconstituir o remoto passado do planeta, falsificá-los é colocar em dúvida a própria pesquisa paleontológica, mas essas coisas acontecem. Mais recentemente, John Talent, um cientista australiano acusou o renomado professor Viswa Jit Gupta, da Universidade de Panjab, na Índia, de ter enviado fósseis a um colega alemão como se tivessem sido descobertos por ele na cordilheira do Himalaia. Eram do Marrocos. Mas, o mais célebre caso de fraude paleontológica, porém, ocorreu no começo do século 20, quando o arqueólogo inglês Charles Dawson anunciou ter encontrado exemplares fósseis do que seria do homem de Piltdown, em Sussex, na Inglaterra. A descoberta teve um papel decisivo nos rumos das pesquisas sobre a origem e a evolução do homem, mas em 1953, exames espectógrafos com raios X e testes com flúor revelaram uma grosseira montagem: Os fragmentos cranianos pertenciam na realidade a um homo sapiens de 10 mil anos, o maxilar, cujos dentes foram limados para simular desgaste e envelhecidos quimicamente, era provavelmente de um orangotango. E o homem de Piltdown sumiu dos livros de paleontologia.
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