Aurora, um espião a 8 mil km por hora
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Aurora, um espião a 8 mil km por hora
No começo de 1992, várias testemunhas em Nevada e na Califórnia afirmaram ter ouvido ruídos fortes e as vezes pulsantes, causados por aeronaves não identificadas. A força aérea americana fez de tudo para que os segredos do F19 não fossem descobertos e contra toda a lógica, o caça invisível levou o nome de F117A, uma sigla completamente fora de sequência de seus outros aviões militares. O avião indetectável aos radares é anguloso e não arredondado, como se supunha. Seu motor é um ou vários estatopulsorreatores. Esse motor nada mais é que um tubo aberto nas extremidades, dentro do qual se injeta um combustível que é queimado imediatamente, cujos gases resultantes são ejetados pela extremidade traseira. O ar para a combustão penetra pela dianteira e para comprimir a mistura aproveita a pressão dinâmica do próprio ar, absorvido pelo avanço do motor do avião. Porém, todas as aeronaves impulsionadas por esses motores, ou são lançadas por outras já em vôo, ou dispõem de outros meios de decolagem. Geralmente utilizam foguetes aceleradores conhecidos como bosters. Quando colocam a aeronave na altitude adequada, estes se desprendem ou são expulsos, eliminando-se assim um peso morto. Motores semelhantes foram usados pelos alemães nas famosas bombas V1 na 2ª guerra mundial. Consiste de um tubo cuja parte dianteira se encontra uma camada de combustão e o ar penetra pela abertura dianteira, ela se fecha em um ciclo para permitir a queima da mistura de ar combustível. Seu ruído característico fez os britânicos as chamarem de V1, de Bomba Zumbidora.
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