Hell
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No abismo enigmático, do universo luxurioso das patricinhas francesas vive a implacável Hell. O filme leva para as telas o enredo do audacioso livro de Lolita Pille, que andou dando pinta pelas rodinhas brasileiras na época que estourou entre os mais vendidos. Não tive a oportunidade, AINDA, de ler o livro, porém muito me impressionou a rotina das garotas que desbancam qualquer universo surrealista passando 90% das suas vidas entre pilhas de pó, rios de álcool e muita, muita noitada. Parece fútil, mas é angustiante, especialmente quando se confirmam tudo de que já desconfiávamos desde o princípio do filme, eles são muito infelizes, mas afundados demais no próprio orgulho e medo para serem capazes de sair desta rotina, onde não existem, apenas vagam. A relação distante e fria com o mundo, as amizades intensas, porém inconstantes. Em meio ao caos a personagem título desenvolve um relacionamento caótico e apaixonante, com o “playboy” europeu Andrea. Um charme. Aos poucos fica claro que a relação torna-se um fator de co-dependência e de naufrágio.
Destaque para as atuações incríveis de Sara Forestier, por sua caótica e natural desenvoltura como Hell. E para Nicolai Duvauchelle que representou incrivelmente o papel do pobre menino rico, que ao final do filme cria uma doce e verdadeira relação de amor e ódio.
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