Teixeira E SOUZA
(Hermenegildo Medeiros)
Antonio Gonçalves Teixeira e Souza, nasceu em Cabo Frio no ano de 1812, autodidata vindo de família pobre, exerceu o ofício de carpinteiro na cidade do Rio de Janeiro até o ano de 1830. Nesse período escreveu vários poemas líricos, tento após 1843, dedicado-se ao romance.
Teixeira e Souza foi pioneiro na luta literária pela Independência do Brasil no século XIX, precursor do período romancista, embora considerado por R, Magalhães Jr. descuidado, brilhou nos meados do século XIX, tornando-se admirado e elevado ao cume da literatura brasileira.
Considerado um poeta artesão por Silvio Romero, autor da História da Literatura Brasileira, era um homem ativo, inteligente e desejoso da glória que foi conquistada na literatura, poesia e no romantismo.
Teve seus primeiros romances editados pelo famoso editor Francisco de Paula Brito. Era componente da roda dos homens de letra constituído na época por, Justiniano José da Rocha, Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Machado de Assis, Casimiro de Abreu e outros.
Teixeira e Souza é também autor de poemas trágicos, épicos, líricos e obras literárias como o “Filho do Pescador, Tardes de um Pintor, Intrigas de um Jesuíta, Gonzaga, conjuração de Tiradentes, A Providência, Maria, A Menina Roubada, A Fatalidade de Dois Jovens, Os Três dias de um noivado, Cornélia, O Cavaleiro Teutônico e Independência do Brasil.”
Fascinado por Cabo Frio sua cidade natal, descreve em detalhes em “A Providencia” os costumes, tradição e os hábitos sócio-religiosos das pessoas de sua região e cantigas e danças populares do seu tempo de jovem na cidade.
Em 1855, volta ao Rio, exercendo o cargo de Escrivão do Comércio do Rio de Janeiro, falecendo no ano de 1861.
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