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La Mañana
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Uma História de Séculos: O Anel de Casamento e Seus Símbolos

Este costume, tão comum entre os noivos, de trocar as alianças na cerimônia do casamento, tem sua origem das lendas que o relacionam com o poder mágico do anel de Nibelungos, que multiplicava a riqueza, juntamente com anéis de proteção, que podiam tornar a pessoa que os usasse, invisíveis, também com anéis que representavam pactos ou, alianças. Destas lendas, chegou aos dedos dos noivos da Roma Imperial, antes de Cristo. Era um sinal que garantia um convênio entre os casais e representava, também, o ciclo de vida e morte. Desta maneira, era colocado no dedo anelar, pois acreditavam que um nervo partia deste dedo diretamente ao coração, órgão considerado o mais importante do corpo humano naquela época.
No início, era um aro de ferro, porém, com o passar dos anos, evoluiu muito até chegar aos dias de hoje.
No século II de nossa era, os cristãos adotam o costume do anel em suas cerimônias e começam a trabalhá-lo em ouro. Também criam o costume de sacralizar a colocação do aro, tocando-o em três dedos da mão esquerda, "em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo" , terminando por colocá-lo definitivamente no quarto dedo. No século XV, a aliança tem o diamante incorporado 'a sua eleboração, o que o tornava mais e mais exclusivo para as pessoas de posses.
No final do século XV, as alianças eram mais trabalhadas e o diamante, agora, era apoiado em bases decoradas com letras do alfabeto, flor de lis, rosetas...
A partir do século XVI, o diamante começa a ser polido e montado em uma base de prata, para ressaltar o branco da gema, sobre o aro trabalhado em esmalte. Desta maneira, não havia casamento real onde este tipo de adorno não fosse confeccionado. A partir do Renascimento, os aros são duplicados: dois anéis unidos entre si por um eixo. Quando deslizavam simultaneamente, só permitiam ver um anel. Por esta razão, esta jóia recebe o nome de "Gêmea".
A partir do século XVII, o esmalte e as inscrições voltam 'as alianças. No século seguinte, com a descoberta das minas de diamantes no Brasil, ressurge um novo gosto por esta pedra. A aliança de casamento torna-se o anel mais importante de todos e, para guardá-lo, surgem os anéis guardiões, que eram usados sobre as alianças.
A partir do século XIX, nasce uma forte e rica classe média, a qual populariza o uso de alianças de diamantes.
Desta maneira, a jovem esperava, com naturalidade, dois anéis: o de compromisso (noivado, ou guardião) e o de casamento. Os ourives continuam seu trabalho incansável para modificar a jóia mais apreciada pelas mulheres do mundo todo.



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