Tanto a intensidade quanto a variação da luz natural ou artificial, afeta a nossa capacidade de ver e sermos vistos.
Quando há mudança nas condições luminosas, os músculos dentro da íris (que indica a cor dos olhos) aumentam ou diminuem o tamanho da pupila (orifício negro no centro da íris), controlando assim a quantidade de luz que chega à retina. Este é um ato reflexo (independe da ação do cérebro) que pode levar até 7 segundos para se adaptar à uma nova condição. Portanto, durante este tempo de adaptação, estaremos praticamente cegos. Por exemplo: a 80 km/h, 7 segundos representam 155 metros, então teríamos um cego dirigindo por 155 metros à 80 km/h!!
A noite, esta situação pode ficar ainda mais perigosa se pensarmos em revidar com farol alto, o motorista que vem em sentido contrário. Ao invés de um, serão dois cegos, dirigindo dois veículos, em sentidos contrários!! Qual a chance de saírem ilesos desta situação?! Não revide os faróis altos. Reduza a velocidade. Pisque os faróis para alertar o motorista que vem em sentido contrário. Evite o ofuscamento não olhando diretamente para os faróis contrários e busque um ponto de referência visual para não se perder (faixa lateral, acostamento, morro, etc.)
Durante o dia, podemos enfrentar situação inversa e tão perigosa quanto, quando saímos de uma condição de luminosidade intensa (sol) e entramos em um túnel mal iluminado. E se o túnel estiver com o trânsito parado? E se algum carro estiver quebrado dentro do túnel? Antes de adentrar um túnel, redobre a atenção, reduza a velocidade e aumente a distância do veículo da frente.
Uma boa maneira de vermos e sermos vistos é ajustar os espelhos retrovisores, manter o pára-brisa limpo, os faróis regulados e as luzes de freio, ré e “setas” funcionando.
Luiz Roberto M. C. Cotti
11.3467.6771 - 11.9357.7310
[email protected]
www.sobrevivencianotransito.blogspot.com
