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Psicologia aplicada aos problemas de aprendizagem: uma perspectiva his
(MOTA; Márcia; Gomes; Vera)

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Segundo as autoras, o interesse pelo estuda da infância surgiu no século XVII, neste período a criança era vista como um adulto em miniatura, por tanto cheio de responsabilidades e deveres, surgem às primeiras escolas básicas de aspectos morais e religiosos, onde a igreja tinha grande influencia na educação, determinando o que deveria ser ensinado, e o que deveria ser excluído.
Essa fase influenciou vários filósofos incluindo Rousseau que foi o primeiro a escrever sobre a diferença do pensamento da criança e seu desenvolvimento cognitivo, onde acriança não possui estrutura adequada a entender conceitos complexos, por tanto deve ser ensinada segundo sua faixa etária. Idéias essa seguidas ou semelhantes as de Piaget e outros pensadores e ainda muito utilizada e aceitas nos dias atuais.
Nos séculos XIX e XX, com o desenvolvimento do sistema formal de ensino surge a necessidade de conhecer melhor a educação infantil. Estudos esses que ainda apresentavam muita “rigidez, e severidade”. Já nessa fase nota-se o surgimento do interesse pelas dificuldades na aprendizagem, porém essas preocupações eram voltadas para o âmbito clinico, que segundo MOTA e GOMES (2004, p. 10): “acaba servindo para marginalizar a criança como problemas”. Isso implica dizer que a criança passa a ser vista como a causa do fracasso escolar, e começa a ser estereotipada, e isenta a escola e os professores de qualquer culpa da falha na aprendizagem.
Para as autoras, foi necessário muitos estudos e um período longo para se chegar a um pouco de conhecimento sobre o processo de aprendizagem e um dos estudos que contribuiu para se chegar a essa definição foram os de Binet, que criou uma escala de inteligência “que como objetivo traçar os desenvolvimentos normais para cada faixa etária da criança” (idem, 2004, p.11)
Esse instrumento pouco auxiliou nos estudos daquele período, visto que eram voltados para a psicologia, e os testes buscavam estabelecer normas de comparação, onde a criança que não se encaixasse no padrão era excluída e marginalizada, sendo considerada problemática. Porém em vista dos estudos psicopedagogicos os testes psicométricos criados por Binet foram de grande relevância como a firma MOTA e GOMES (2004, p. 12): “[...]. Eles permitem ao pesquisador isolar variáveis e estabelecer relações de causa e efeito entre habilidades cognitivas e o processo de aprendizagem”.
No Brasil surgem os primeiros laboratórios psicológicos voltados aos fracassos na educação. Surge na década de 30, o primeiro instituto de pesquisa mental SOCIEDADE PESTALOZZI DO BRASIL.
Outras teorias surgiram ao longo dos tempos, incluindo a teoria da privação cultural que segundo as autoras (2004), as dificuldades na aprendizagem esta relacionada à situação social do individuo, onde a criança de baixa renda não desenvolve cognitivamente bem por que não tem estímulos no ambiente em que vive. Baseado nesse estudo procura-se solucionar os problemas de aprendizagem e surge então o questionamento quanto ao papel da escola frente a esses problemas. Novos estudos mostram a necessidade da escola posicionar-se como auxiliadora na solução dessas dificuldades, através da adaptação da linguagem, dos conteúdos, das práticas pedagógicas voltadas a necessidade e a realidade das crianças. Não cabendo mais excluir a criança através do diagnostico das deficiências e dificuldades mais promover o processo de aprendizagem.
Segundo as autoras, o interesse pelo estuda da infância surgiu no século XVII, neste período a criança era vista como um adulto em miniatura, por tanto cheio de responsabilidades e deveres, surgem às primeiras escolas básicas de aspectos morais e religiosos, onde  a igreja tinha grande influencia na educação, determinando o que deveria ser ensinado, e o que deveria ser excluído.
            Essa fase influenciou vários filósofos incluindo Rousseau que foi o primeiro a escrever sobre a diferença do pensamento da criança e seu desenvolvimento cognitivo, onde acriança não possui estrutura adequada a entender conceitos complexos, por tanto deve ser ensinada segundo sua faixa etária. Idéias essa seguidas ou semelhantes as de Piaget e outros pensadores e ainda muito utilizada e aceitas nos dias atuais.
            Nos séculos XIX e XX, com o desenvolvimento do sistema formal de ensino surge a necessidade de conhecer melhor a educação infantil. Estudos esses que ainda apresentavam muita “rigidez, e severidade”.  Já nessa fase nota-se o surgimento do interesse pelas dificuldades na aprendizagem, porém essas preocupações eram voltadas para o âmbito clinico, que segundo MOTA e GOMES (2004, p. 10):  “acaba servindo para marginalizar a criança como problemas”.  Isso implica dizer que a criança passa a ser vista como a causa do fracasso escolar, e começa a ser estereotipada, e isenta a escola e os professores de  qualquer culpa da falha na aprendizagem.
            Outras teorias surgiram ao longo dos tempos, incluindo a teoria da privação cultural que segundo as autoras (2004), as dificuldades na aprendizagem esta relacionada à situação social do individuo, onde a criança de baixa renda não desenvolve cognitivamente bem por que não tem estímulos no ambiente em que vive. Baseado nesse estudo procura-se solucionar os problemas de aprendizagem e surge então o questionamento quanto ao papel da escola frente a esses problemas. Novos estudos mostram a necessidade da escola posicionar-se como auxiliadora na solução dessas dificuldades, através da adaptação da linguagem, dos conteúdos, das práticas pedagógicas voltadas a necessidade e a realidade das crianças. Não cabendo mais excluir a criança através do diagnostico das deficiências e dificuldades mais promover o processo de aprendizagem.



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