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O TOISÃO DE OURO - Fábulas e lendas
(ESOPO)

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 Contam os biógrafos de Esopo que ele foi liberto e recebido por Reis para o costume dos desafios de espécies de enigmas sobre assuntos que envolvessem a Sabedoria e se saiu bem em todos. Este enigma do Toisão de Ouro ao que parece ele não o resolveu e ambos os monarcas desistiram da exigência entre eles pela resposta de Esopo em que pediu aos sábios do oponente que apresentassem sua solução respeitando que os deuses tinham suas razões para ter dado a um local os carneiros que davam lã de ouro e não as revelariam aos mortais. Assim, poucos biógrafos contam esse desafio, inclusive la Fontaine. Em resumo essa lenda diz: Em uma terra encantada, além do Helesponto (Mar Negro), existem carneiros que dão lã de ouro. Quem conseguir atravessar as florestas e montanhas cheias de salteadores, bruxos, duendes, animais ferozes desconhecidos, guardas poderosos, e encontrar os carneiros, é só tosquiá-los, fundir a lã em barras de ouro e depois terá que retornar com os mesmos perigos pela frente, mais os piratas que o esperam no mar e de volta à Grécia, está rico para sempre. Na verdade, durante séculos os Argonautas gregos que tinham o mapa do local saiam da Grécia depois do inverno e navegavam pelo Mar Negro e, quando chegava o inverno do ano seguinte, alguns privilegiados realmente voltavam com bastante ouro, mantendo o segredo em sua reduzida comunidade de ricos senhores. A VERDADE HISTÓRICA – Após excavações arqueológicas na Criméia e descobertas de navios antigos gregos afundados nas costas dessas terras, constatou-se que ali existiu um entreposto comercial freqüentado por caravanas de lapões que vinham das terras geladas do Ártico, ricas em ouro, para comprar lã nesse entreposto. Os gregos vendiam a lã dos carneiros “merinos” da Anatólia, além dos Montes Taurus, ainda hoje reconhecidos como os que dão a lã mais longa que existe. Os Argonautas saiam da Grécia ao fim do inverno e chegavam aos pastores dos carneiros exatamente na data da tosquia, imprescindível para que esses carneiros não afogassem no calor do verão da região, que se aproximava. Pagavam quase nada, pois ali não havia quem usasse tanta lã. Rolavam pela encosta das montanhas grandes fardos dessa lã barata e rebocavam até as colônias do mar de Azov as barcaças que ancoravam com guardas a alguma distância dos desembarcadouros. Desciam à terra e passavam o verão regateando com os lapões em grandes festas de vinho e iguarias riquíssimas, música e dança, ganhando em tudo isso e só fechavam os negócios quando os lapões sentiam que teriam que voltar logo, se não quisessem enfrentar pelo caminho as nevascas do próximo inverno. Recebido o máximo preço em ouro que os lapões mineravam em abundância, embarcavam para sua terra com o ouro, literalmente tendo tosquiado “carneiros de lã de ouro”. Assim sempre se disse – “O segredo é a alma do negócio”. E todos sabem que neste tipo de trocas vantajosas para os dois lados, que o comércio sempre fez, reside a geração da riqueza visto que as mercadorias sempre valem uma utilidade para o que não as tem bem maior do que o custo para quem as produz em abundância. Nesse giro de valores, cada um leva uma parte dessa diferença. Quando os governos ditatoriais, geralmente feitos por prepostos de "atravessadores", se metem a impedir o giro dessas “Barganhas” alegando que esses ganhos são roubos, passaram a gerar a Miséria que todos os povos dominados pelos “demagogos” sofreram, desaparecendo suas civilizações. Falaremos mais sobre essas trocas no livro “A Feira da Barganha”. Estamos neste início do Terceiro Milênio com esses Reis das Trevas tentando dar o assalto final de inimigos da espécie humana, usando essa filosofia miserabilista para escravizar e extinguir tudo que se oponha a essa marcha de Invasores provenientes do Reino do Mal. Assim, o enigma dos deuses darem a riqueza deixou de ser segredo e, se os Invasores escravocratas pensam que ficarão donos de todo o ouro para sempre, os Budas, a quem os Antigos chamavam "deuses",  estão atentos e virão restaurar a moral, a vida natural e a riqueza para todos, como estabeleceram nos ensinos que nos deram. Esse respeito à moral, ao direito de ir  vir  para prosperar, o respeito aos melhores, e à propriedade honestamente conquistada definem a verdadeira democracia, como expomos no livro sobre a Democracia Global. 



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