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Genética – A Ciência da Hereditariedade
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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  Genética – A Ciência da Hereditariedade
Quando nota-se os olhos de um bebê iguais aos da mãe, está se falando de genética, Sua história se iniciou em 1865, quando o monge Gregor Mendel revelou o resultado de suas pesquisas sobre as características hereditárias das ervilhas. Ninguém sabia explicar até então porque os filhos se pareciam com os pais. A hereditariedade já era um mistério que intrigava povos orientais alguns milênios antes da era cristã. Na Babilônia encontrou-se uma pedra datada de 4000 AC na qual se via a linhagem de 5 gerações de cavalos com diferença no formato da cabeça e da crina. A pedra tentava mostrar como essas características se transmitiam através das gerações. Muito mais tarde, Pitágoras e depois Aristóteles esforçaram-se para explicar a semelhança entre pais e filhos. No final do século 18, a invenção do microscópio facilitou a observação da união dos espermatozóides e dos óvulos em sapos e peixes. Os cientistas não pareciam acreditar nas evidências que o microscópio mostrava. Estavam certos que o espermatozóide era o único agente da hereditariedade. Para eles o óvulo não tinha a menor participação na futura criança, sendo apenas o local para o desenvolvimento e alimentação do embrião. Foi o monge-jardineiro quem ofereceu a chave para a compreensão da hereditariedade humana. O pai da genética moderna, em uma de suas pesquisas cruzou ervilhas lisas com rugosas. Como resultado, obteve flores que continham exclusivamente ervilhas lisas. Aí deduziu que o caráter liso diminava o rugoso. As plantas desse cruzamento foram deixadas á auto-fecundação. E as novas vagens nascidas tinham sementes lisas e rugosas na proporção de 3 para 1. Suas pesquisas foram ignoradas por 35 anos. Em 1900, os pesquisadores De Vries, Corners e Tschermark redescobriram suas obras. Em 1875, descreveu-se o processo de fertilização do óvulo pelo núcleo do espermatozóide. Seguiram-se a descoberta do núcleo da célula como estrutura básica na hereditariedade, o reconhecimento dos bastonetes que existem no núcleo, os cromossomos, a descoberta do ácido desrribonucléico o DNA no núcleo da célula e a conceituação deste como transmissor da hereditariedade. Em 1902 foi apresentada a teoria cromossonica reforçada, alguns anos depois, pela evidência da relação entre os cromossomos e a determinação do sexo. A proibição do incesto e da união consangüínea é um dos mais antigos costumes da humanidade. Na Rússia, Pedro I promulgou o decreto que proibia o casamento de débeis mentais. Mas a eugenia só foi postulada em caráter sistemático a partir de 1904 pelo inglês Galton. Em 5 gerações da família Bach, conta-se 16 compositores e 23 músicos profissionais, por outro lado, os descendentes diretos de enfermos psíquicos, débeis mentais, alcoólatras, delinqüentes, sofrem comumente as mesmas doenças dos pais. O Nazismo, do qual ainda falaremos, foi o único regime que tentou exterminar uma raça por ele considerada geneticamnete inferior e quis o “aprimoramento controlado do homem”. O estudo dos cromossomos começou precisamente pelos insetos. Mas, já em 1957, o cromossomo humano podia ser fotografado. Os genes sãom partículas elementares das quais depende um caráter preciso de um indivíduo: cor dos olhos, forma de nariz, grau de inteligência. Cromossomos anormais são responsáveis por doenças como o mongolismo. Crianças com tal defeito tem olhos amendoados e considerável retardamento mental. As pesquisas para isolar o gene poderãom se tornar realidade e o aprimoramento do homem de forma lenta e gradual auxiliando a seleção natural. Em meados de 1970, a equipe do Prêmio Nobel conseguiu sintetizar gene artificial em tubo de ensaio a partir de compostos orgânicos simples. A teoria de criminosos natos foi emitida pela primeira vez em 1923 pelo médico italiano César Lombroso. Somemente homens são portadores do 47° cromossomo, gerador de personalidade extremamente violenta. Pelo que se sabe, o homem difere dos outros seres apenas por fatores de caráter quantitativo. Até que ponto se pode e deve mudar o homem? É uma pergunta que constantemente fazem os biólogos.



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