Gripe suína: evoluyção em ação
(Roelf Cruz Rizzolo)
A notícia científica de maior importância desta última semana, nada tem a ver com a gripe suína, batizada agora de influenza A - HINI, mas sim, com um macaquinho de 50 centímetros que ganhou o nome carinhoso de Ida (oficialmente, Darwinius Masillae, em homenagem a Darwin e os 200 anos do seu anscimento. Apesar dos seus 47 milhões de anos, trata-se de um fóssil muito bem preservado, que liga os primatas ao resto dos animais como vacas, cabras, elefantes, tamanduás, etc. Tal fóssil representa para alguns, um elo perdido, que nos permite agora compreender os momentos críticos da evolução inicial dos primatas superiores, grupo ao qual pertencemos.
Quem nega a evolução, acaba admitindo uma origem também divina para o vírus H1N1, responsável pela epidemia da gripe suína. Isso porque, de duas, uma: ou entendemos o H1N1 como produto da evolução darwiniana, fundamentada em alterações genéticas ao acaso, seguidas pela seleção natural dessas variações, ou teremos que acreditar que H1N1 foi criado também por um Deus todo poderoso simplesmente para perturbar a vida dos mexicanos e, depois, do resto do mundo. Esse vírus parasita a humanidade há milhares de anos. Cada vez que penetra em nosso corpo, injeta em nossas células o seu material genético. Em consequência, a célula infectada interrompe suas funções normais e passa apenas a ter uma única função: fabricar cópias do vírus. E quando está cheia, estoura, liberando milhares de vírus que infectarão outras células e assim sucessivamente. Evidentemente, nosso sistema imunológico rapidamente cria anticorpos para aniquilar o micro-organismo invasor. Desta forma, nosso sistema imunológico se transforma no responsável pela seleção natural darwiniana do vírus.
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