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Como a Psicologia pode ajudar a enfrentar a crise monetária mundial?
(Luzia Aparecida Falcão Costa)

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Em tempos atuais, o que mais se tem ouvido falar é sobre a crise financeira que atingiu e vem afligindo a totalidade da população mundial. Diante da insegurança que ela vem acarretando para a grande massa humana planetária, a pergunta que se deve fazer para os pesquisadores das Ciências Sociais, especialmente para aqueles vinculados à Psicologia, é a seguinte: que tipo de contribuição poderia ela oferecer para que tanta ansiedade e expectativas negativas possam vir a ser abrandadas ou minimizadas? Como agir para que se possa desfazer nos espíritos da maioria das pessoas, contaminados e impregnados que estão dos ideais de ter, de posse, de poder, prestígio social, preceitos inerentes e condizentes com a conquista de status pessoal e sinônimo de estratificação social e, ao mesmo tempo, enfatizar e colocar em relevância o ser, já que este vem sendo continuamente menosprezado e desconsiderado pela psicologia das multidões? Ao que tudo indica, inicialmente, deve a Psicologia encontrar motivações e estímulos que possam nortear essas pessoas, orientando-as para que consigam permanecer estáveis emocionalmente, considerando-se as reais possibilidades que se apresentam de perda de todo o patrimônio material conquistado, sem que a angústia da perspectiva de restrições aos projetos de vida esfacele a estrutura psicológica dessas pessoas. De forma conjunta, ir induzindo cada indivíduo a realizar uma reflexão profunda a respeito dessa crise capitalista e, a partir daí, começar a extrair muita coisa positiva de tal convulsão individual e social, incluindo a conscientização sobre essa maquiavélica distribuição de renda per capita promovida pelo capital que, por ser injusta e desproporcional, favorece apenas uma pequena minoria que enriquece desproporcionalmente, tem acesso às melhores condições de saúde, educação, entre tantos outros benefícios que desfrutam, marginalizando a grande maioria da população mundial, que vem sendo, há muitas décadas, submetida a medíocres condições de vida. A inclusão de dados de realidade em suas contribuições visa fortalecer cada pessoa e instrumentá-la adequadamente para que saiba como lidar com seu mundo, além de prepará-la para que possa vir a entender e selecionar os índices que costumam ser bombardeados pela mídia cotidiana, índices estes que, convenhamos, são instrumentos que muito alardeiam e, assim, mais assustam que informam e não se preocupam em estimular a capacidade individual de elaboração e de enfrentamento da questão.Trata-se, pois, de uma contribuição que a Psicologia será obrigada a estar fornecendo de forma contínua e reciclada aos indivíduos atuais, mesmo porque, é ela a ciência que se preocupa e estuda a construção da subjetividade, comparando tal construção com diferentes épocas da existência humana, considerando-a como intrinsecamente ligada ao mundo social e cultural onde o indivíduo nasce, cresce e se forma, inclusive o mundo econômico, já que com ele se relaciona a empregabilidade, nível escolar e salarial de toda a humanidade. O cerne da questão e de intervenção, portanto, deve estar sempre voltado para propostas de enfrentamento dessa pressão social e psicológica, que traz consigo a crescente angústia individual e coletiva, tornando-se a Psicologia a própria defensora da integridade do eu subjetivo.



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