Durkheim e a Educação
(Elaine)
Durkheim e a Educação
A educação é um fato social. Assim sendo, ela é coercitiva, ou seja, é imposto às pessoas, independente de sua vontade por serem incapazes de reagir diante da ação educativa.
Na visão de Durkheim as pessoas tem incorporadas em si dois seres, o individual que se caracteriza pelos estados mentais de cada um e pelos aspectos de sua vida pessoal. O segundo é o ser social, voltado para os comportamentos relacionados à sociedade em que vivemos.
A sociedade é composta dos seres socializadores e integrados às regras do seu grupo. Assim como cabe à biologia repassar a herança genética que caracteriza os aspectos individuais de cada ser humano, cabe à educação a tarefa da transmissão das tradições e de códigos às pessoas, para adapta-las à convivência social.
Durkheim aponta duas condições para que haja educação. A primeira é que exista uma geração de pessoas adultas e uma outra de jovens. A segunda condição é que a ação educativa seja exercida pela geração mais velha sobre a jovem. A geração mais velha já está socializada e cabe a ela repassar os códigos de convivência social à geração mais jovem. Essa concepção de educação assemelha-se a uma estrada de mão única.
A educação é de cima para baixo, da geração adulta para a geração de crianças e adolescentes. Os mais novos só recebem o conhecimento, parecem vazios, nada tem a repassar. Já os mais velhos só transmitem, estão cheios, completos. O professor “sabe” e os alunos nada tem a contribuir.
Para Durkheim a educação deveria ao mesmo tempo, ter uma base comum e diversificada. Apesar das diferenças sociais todas as crianças devem receber idéias e práticas, que são valores do seu povo, da sua nação. Essa seria a base comum da educação, pois contem os conhecimentos que deveriam ser compartilhados por todos.
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