O LEÃO, O DELFIM E A ÁGUIA - FÁBULAS
(ESOPO)
Conta esta fábula que o Leão estava passeando na praia quando viu fazendo acrobacias um Delfim (os povos antigos reconheciam aos golfinhos valor e poder maiores que hoje). Convidou-o para aliado, já que ele era rei na terra e o golfinho nas águas. Aceito o acordo, sobreveio um ataque de um touro selvagem contra o Leão. Pediu ajuda ao Delfim. Porém, o Delfim o repreendeu: O território em que eu mando é o das águas. O seu problema está na terra. A conclusão dos tradutores e recontadores é que devemos procurar aliados que possam realmente ajudar na hora em que precisarmos. Já na Babilônia a fábula proveniente de mais antiga versão, o pacto envolve também uma Águia. E esta nada podia também contra o Touro, assistindo a fuga do poderoso Leão diante das chifradas do Touro. Explica o divino governante sumério que existe um aliado de um quarto Reino e no qual todos podem confiar. Porém, temos que aceitar as condições de lealdade, verdade, respeito de todos entre si para contar com a ajuda infalível. Lembramos que a Bíblia possui um versículo exatamente ao meio, para simbolizar que o equilíbrio está a igual distância dos extremos. É o versículo 9 do Salmo 118 que diz – “É melhor confiar no Ser Supremo do que confiar nos príncipes ou nos governantes”. Fazemos notar ainda que esse salmo 118 está localizado por Salomão entre o menor capítulo da Bíblia (salmo 117 com só um versículo sobre a permanência eterna do SER) e o maior capítulo(salmo 119, com 176 versículos sobre o transitório EXISTIR). Como vai acontecer neste final de ciclo, onde Touros Selvagens e Leões Ferozes se querem engalfinhar, esperando ter como aliados os poderes das águas, do ar e dos princípios irracionais das Trevas?
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