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Relatividade CONFIRMADA
(Eduardo Geraque)

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  No dia 29 de Maio de 1919, o céu escureceu sobre a pequena Sobral, uma cidade do interior do Ceará na época com 4.000 habitantes. No decorrer, um dos mais importantes eclípses do Sol que se tem notícia, pelo menos para os físicos. A importância do evento astronômico pode, até hoje, ser resumida em uma simples frase: seria ele suficiente para provar experimentalmente a teoria da relatividade do físico Albert Einstein? Um dos pontos básicos da teoria era a curvatura da luz em sua trajetória pelo espaço. Era essa verificação que se procurava obter com a observação do eclípse. A teoria era nova e relativamente simples. Fazia-se duas fotografias do céu. Uma com um corpo maciço passando diante das estrelas, como ocorre em um eclípse total do Sol, e outra sem esse mesmo corpo. A diferença, portanto é a ação da força de gravidade. Depois de comparar as posições das estrelas mais próximas desse corpo, bingo!! Porém no eclípse em si, Einstein não teve nenhuma participação prática. Foi o astrônomo inglês Arthur Eddington, que resolveu mantar duas expedições científicas. Uma aqui, no Brasil e outra na Ilha de Principe, na costa ocidental da África Equatorial. Mas seriam diferentes as histórias das duas expedições segundo o astrofísico, Júlio César Penereiro, professor da PUC - Campinas - SP, com base em relatórios da época. " No dia 29 de Maio amanheceu completamente nublado. Algumas horas depois, as nuvens se dissiparam e um clarão abriu entre elas. O Sol permaneceu nesse buraco durante praticamente todo o eclípse, possibilitando a realização de fotografias". Na costa da África choveu torrencialmente. Resultados práticos feitas no Brasil registraram 12 estrelas no campo de visão dos observadores. Na África, registrou-se a metade. Mas a qualidade dos dois conjuntos de dados era bem diferente. Prova cabal? Tudo finalizado, inclusive o processamento das chapas feitas em julho, também em Sobral, para comparar com as feitas em maio, vem o veredito. O eclípse de Sobral "deu suporte" à teoria de Einstein e não provou. A rigor nunca existe uma prova de que uma teoria foi comprovada, somente que ela sobreviveu a todos os testes até hoje, afirma Augusto Damineli, astrônomo e professor da USP. Mas engana-se quem acha que o pesquisador faz coro com aqueles que sempre rebaixam a importância do experimento feito no Brasil. Ele sempre é bastante valorizado por toda a comunidade científica. Os críticos, na verdade, quando colocam em xeque o experimento, atacam diretamente a figura de Eddington, que teria deturpado as medidas obtidas a partir das chapas fotográficas para dizer que Einstein estava correto.  Em ciência tudo é um processo. É difícil existir um único movimento decisivo, afirmam os físicos.



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