Quando eu era jovem, servindo ao Exército em Belo-Horizonte-MG um colega da Aeronáutica me deu uma “carona” em um avião de pára-quedismo, passando a fazer piruetas no céu daquela capital, comigo, amarrado a uma poltrona e, vendo o distante solo pelas laterais abertas! Quase morri de medo! Por isso, nunca mais quis entrar num avião!
Quase sempre, quando uma aeronave cai, há poucos sobreviventes ilesos!
É um transporte rápido, todavia, de um imenso perigo, oriundo do seu maquinário, deficiência da tripulação e, das intempéries! (Com honrosas exceções)
Os primeiros inventos humanos eram deficientes em sua forma, uso, tamanhos e segurança! À medida que eram aceitos pelo público, as concorrências comerciais os “lapidaram” tornando-os aptos, de excelentes funcionamentos e, segurança! Um exemplo, dentre milhares, são os rádios e telefones celulares que, do tamanho de tijolos, se transformaram em minúsculos e, funcionais!
As aeronaves, ao saírem do aeroporto, deixam o piso para se deslocarem pelo espaço, onde, não têm uma base de estribo para pousarem em caso de acidente e/ou, perigo, só contando com as suas capacidades metálicas e, dos seus pilotos! Dessa forma, teria que haver algo que anulasse o seu peso e queda, velocidade e, itinerário, sem projetá-las para o solo, os mares, oceanos e, rios.
Senhores Cientistas! Revolvam às suas mentes privilegiadas e, capazes, encontrando a solução de tais acidenteis aéreos, fazendo os Aviões planarem, nem que seja em contorção, até conseguirem pousar em local seguro para a máquina, seus tripulantes e, passageiros!
É difícil! Todavia, como aconteceram com a maioria dos inventos, Eles foram sendo aprimorados pela concorrência comercial, até ficarem eficazes e... Seguros!
Cito alguns exemplos, do meu conhecimento empírico:
* A água pode ultrapassar, furando, o aço? Sim! Dependendo da espessura Dela (Fina igual uma agulha) e, da potência super colocada e, elevada, do seu jato propelido ao metal referido!
* As nuvens nimbóticas com toneladas de água, podem ser deslocadas pela presença de ventos bem menos potente do que Elas.
* A Foz dos rios afastam, por quilômetros, às águas dos oceanos, que tem milhares de vezes os seus volumes e pesos.
Com isso e, por isso, fica a minha pergunta: Por qual razão os nossos Cientistas e Inventores ainda não encontraram um jeito das aeronaves, em caso de entreveros catastróficos, se manterem nos ares até poderem pousar num sítio mais próximo e, em Segurança?
Por que as poltronas dos aviões não têm um sistema automático de, em caso de queda, se transformar numa circunferência onde, no seu interior, exista oxigênio para uma emergência e, consiga amortecer qualquer impacto vindo de fora Delas?
NOTA: Uma folha de papel vazia de letras ou desenhos é uma mera passarela de vermes, insetos e impurezas, desde que fique estática em qualquer base que a sustente, muito embora ela seja, constantemente, movimentada pelas aragens circunvizinhas, entretanto... Ela se transforma totalmente ao receber em seu bojo de superfície os vocábulos sujeitos às mais diferenciadas interpretações do leitor, em quaisquer que sejam às línguas ali transmitidas ao sabor de quem saiba entendê-las, podendo, assim, serem benéficas, maléficas, comerciais (ou não), de instruções, parvos, eruditos ou vulgares, finalmente, ela só é o reflexo do que possa conter, entretanto, mesmo ela sendo tão diversificada na sua amostragem, pior seria ignorá-la totalmente sem divisar o seu conteúdo por pior que seja ele.
Quando o Homem ignora qualquer coisa que se lhes apresente de bom ou de ruim, ele nada mais é do que a mesma folha de papel sem transmitir ou apreender nada de útil, ficando estático sobre a “mesa” da vida. Enquanto a humanidade, em sua individualidade, insistir em não tomar conhecimento das coisas que o cercam nesta ilha que é a terra em que reside por empréstimo, ela se transformará em um mero conjunto de carnes, ossos, membros, órgãos etc. a vegetar pelos caminhos da vida, nada vendo, nada entendendo e nada ajudando a si próprio ou aos seus irmãos de jornada.
Nós, só daremos valor meritório a algum evento utilizando o nosso trabalho físico ou mental e, participando integralmente ou, nas suas arestas, porém... Fazendo parte!
O nosso desinteresse pleno ou mesmo parcial de qualquer coisa que não entendemos, não procuramos saber o que é, ou nos colocamos à margem, pode nos causar muito mal e nos atolar na ignorância crassa, com isso e, por isso, muitas descobertas deixaram de vir à luz, muitas soluções se perderam nos seus meandros aglutinados da informação colocada à nossa frente e não verificada, vivificada, seguida ou desprezada.
Sebastião Antônio BARACHO.
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