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Cães OU FILHOS?
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          Sou um apaixonado por cães, melhor dizendo, cadelas. É maravilhoso ter alguém, independentemente dos problemas que se pode ter na vida, como: falta de dinheiro, dividas, chegar mais tarde, perder emprego, brigar com a mulher, perder a namorada, etc..., que te espera todo dia abanando o rabo, como se fosse, e é um sorriso largo no rosto, dizendo a toda hora que te ama, e precisa muito ser amado por você. Pois bem, "Marley e eu" é a história típica de casais que na dificuldade de terem filhos, acabam adotando um animal. Sem entrar em questões éticas, ou resolver discutir tal atitude, conclui-se que, isto preenche sim os vazios que existem. O problema é que um bichinho da família é muito mais que um animalzinho de estimação, é de fato um membro de suma importância na família, e, tendemos a acreditar que serão eternos. Eles fazem de fato parte da história de quem os adota, e a dor na partida é de fato comovente. O filme enfim retrata bem isto, até porque, depois de adotar o cão, o casal em questão consegue superar as dificuldades e ter os tão desejados filhos, porém isto só aumenta a dimensão das coisas, pois, as crianças tal como os pais, e acima de todos o pai, também passam a ter seu cãozinho como membro de suma importância na família. E é incrível, como nada que acontece, consegue sê-lo, sem passar pelo membro animal da casa, ou seja, todas as situações são pensadas de forma que, a rotina tenha obrigatoriamente uma boa situação para o pequeno ser que tomou conta da vida de todos, mesmo tendo destruído os sofás, as almofadas, os tapetes, os sapatos, os móveis, o imóvel, etc... Pois é, adotamos por algum motivo um bichinho de estimação e nos tornamos escravos deles. O duro é a hora fatídica, a hora que nunca se espera por mais certa que seja, e neste caso, o sofrimento é quase extremo e, sem duvida nos mostra, que uma parte muito importante da gente, está nos deixando. Assim, "Marley e eu" é muito mais que ficção, mas sim, na vida de muitos uma doce realidade.



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