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Memorias de Um Sargente de Milicias
(Manuel Antonio de Almeida)

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Em 1855, após ter aparecido em folhetins semanais de um jornal, esta história foi impressa em livro. Considerada, na época, um ROMANCE DE COSTUMES. Retratava hábitos e costumes da sociedade do Rio durante a estada da família real portuguesa no Brasil, antes da Independência. Foi escrita já no 2º império mas o autor olhava para o passado. (a história sugere e é memórias).
O autor colabora com o leitor. Não quer que este abandone a leitura e faz disso um compromisso mútuo.
No seio, digo, à margem da sociedade está o nosso anti-herói, o Leonardo, com suas peripécias, desde o seu nascimento. Suas provocações durante a adolescência, e tem seqüência aquela vida de desocupado; “sem ofício ou benefício”.
O tipo malandro não é estranho à cultura popular brasileira. Esse tipo vadio nada aprende com a experiência. Quem nos leva a um relativo otimismo é o narrador, ao contrario do pessimismo dos romances espanhóis narrados em primeira pessoa.
Leonardo não é o único malandro na história. Temos o Teotônio e ainda o rival do Leonardo o José Manuel, um velhaco de 35 anos.
Observados nos usos e abusos, entram em jogo nas conveniências, as oposições, a desordem, as conciliações... Um componente da sociedade e da história do nosso país é a convivência entre interesses opostos.
Adiantando-nos um pouco e antecipando o final, temos que nosso protagonista é premiado e será integrado a uma posição social e finalmente será nomeado: Sargento.
No contexto encontramos maus exemplos: Os encontros amorosos do cura com uma cigana; as artimanhas de um oficial de justiça: o pai de Leonardo que tem o apelido de PATACA, tem o mesmo nome do filho. Sua união com uma rapariga (saloia) vindo de Portugal foi precipitada tanto que teve curta duração.
“Honra de meirinho é como fidelidade de Saloia” (mãe de Leonardo), disse o traído.
O pai enxota o filho Leonardo de casa. Este passa a viver como agregado do seu padrinho, um barbeiro de 50 anos, solteiro. Este tolerava tudo até as peraltices do afilhado.
Esse barbeiro, antes de montar sua barbearia, conseguiu, de modo não muito honesto, um patrimônio em dinheiro. Como? Fazendo parte da tripulação de um navio e na falta de médico, fazia sangrias nos doentes. Teve sorte nisso e angariou a confiança do Capitão. Ele foi incumbido de fazer entrega de uma soma em dinheiro a determinada pessoa.
Leonardo infernizava a vida de todo mundo. O padrinho lhe ensinou o be-a-bá Depois, da escola foi expulso.
Entra na história um pretenso garantidor da ordem. Era o terror dos arruaceiros: o major Vidigal. O Leonardo-pataca apanhado numa casa que praticava bruxarias, foi preso. Solto, não se emenda. Vai da nigromancía ao TARÔ. É que por meios sobre-naturais queria reconquistar uma namorada. Chega a consultar um velho caboclo feiticeiro.(Já havia tudo isso no Rio).
O garoto Leonardo, juntamente com 2 outros de sua idade vão bagunçar na procissão. Nessa noite hospeda-se na casa dos pais ciganos dos garotos.
Entram na história 2 “peças” importantes na trama: D.Maria e a sobrinha: Luisinha.Vão a festa do DIVINO e Leonardo as acompanha. Ele consegue (por ora) dizer-lhe: “Eu lhe quero bem”.
Entra nesta disputa José Manuel, o rival. Quem será o vencedor?
A madrinha do Leonardo é uma parteira e será sua defensora até o final da história.
Inventou uma mentira contra esse rival e a tia acredita. José Manuel procura um intermediário para defende-lo: um cego conhecido da tia Dado o sucesso, Luisinha se casa com J.Manuel.
Com a morte do barbeiro, Leonardo viu-se sem teto; e ao desamparo. Caminhando, encontra um conhecido seu num pic-nic. (foram sacristães na adolescência) Ali, ao ar livre, divertiam-se: duas senhoras mais os filhos destas. A garota chamada Vindinha caiu no agrado do Leonardo. Essa volúvel e temperamental garota era disputada por dois dos seus primos.
Entreveros à vista porque Leonardo passa a viver como agregado dessa família. (costume da época). Na disputa sobravam dois. Isto levou os primos a procurar o major Vidigal. Leonardo é preso. Durante a caminhada, ele foge A vergonha acirra os ânimos do “agente da lei”? Nada! Leonardo é feito soldado e auxiliar do Vidigal. Vidigal quer prender o malandro Teotônio. Na ocasião Leonardo foi incumbido disso. Mas, este mudou de lado. Não quis fazer papel de judas.Outra pessoa que estava presente percebeu a “jogada” e entregou Leonardo, feito Judas. Leonardo é preso. Quem o salvará?
Vamos ver uma saída de gênio em favor do prisioneiro e o autor antecipa um lindo desfecho.
A madrinha, perdoada pela tia de Luisinha, vão juntas procurar Maruá-Regalada. Sabem que ela ainda é apaixonada pelo Vidigal e ele a ama. Bastou um empurrãozinho!
Chantagem? Amor incubado? A bem da verdade, Leonardo estava livre. E foi promovido. O Sargento casa-se com Luisinha que enviuvara recentemente . Herdaram os bens da tia que veio a falecer e mais o dinheiro deixado pelo barbeiro.



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