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Cliente caco de vidro
(Andrew Rose)

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Amigo vendedor,

Outro dia ouvi uma estória que é mais ou menos assim:
Um homem vinha cabisbaixo voltando do trabalho, por uma rua que por alguma razão desconhecida esqueceram de asfaltar. De repente uma das poucas luzes que iluminavam aquele cenário fez brilhar no meio da lama um objeto que ele identificou sendo um caco de vidro.
Esse homem olhou por alguns instantes, mas logo se pos a andar tomando antes o cuidado de enterrar um pouco mais o objeto para que ninguém se cortasse.
Mais tarde um outro homem também andando pela mesma rua teve sua atenção voltada para o mesmo objeto. Parou por alguns instantes olhou pensou no que poderia ser e resolveu apanhar o objeto,que encontrou lugar no bolso interno de seu velho paletó
Esse objeto vagou com esse homem por muitas léguas sem que ele tivesse o cuidado de apresentar a esse novo hospede de suas vestires inseparáveis um pouco de água e sabão
Até que certo dia passando pela mesma escura e esburacada rua, se sentido incomodado com tal morador, resolveu devolve-lo a seu habitat natural:A lama
Após algum tempo mais um homem passa por tal endereço. Mais uma vez o objeto se faz notar. O homem abaixa-se, apanha o objeto leva até sua casa Com umedecido pano e vários esfregões depois surge um brilho que dispensara qualquer outro tipo de iluminação.
Nos primeiros raios da manhã do dia seguinte embalado em um aconchegante e aveludado tecido leva seu recém objeto encontrado a conhecer seu velho amigo joalheiro. Bem acho que o final da estória vocês já devem ter adivinhado. Era o mais puro diamante encontrado naquela região tornando esse homem o mais novo milionário da cidade.
Analisando essa estória encontramos três reações diferentes sobre a mesma circunstancia. O primeiro homem não acredita em qualquer possibilidade de sorte. O segundo acredita temporariamente, mas acaba por não alimentar e a despreza. Finalmente o terceiro homem que em momento algum teve sua mente dominada pela dúvida encontrou a sorte
Dizem os psicólogos que a natureza humana é composta de dualidades. Podemos ser uma coisa e ser outra. O frio e o calor, a base e o cume, o direito e o esquerdo. Podemos então reagir da mesma forma que os três homens o fizeram dependendo do nosso momento
Aplicando esse exemplo a nossa realidade profissional, me questiono se por vezes não dispensamos clientes achando que são cacos de vidro, ou por outras vezes, iniciamos um contato e por alguma razão que não encontra eco na lógica desprezamos qualquer possibilidade de êxito. Quantos cacos de vidro deixamos de apanhar e quantos ainda estão em nossos paletós esperando apenas ter seus brilhos revelados.
Dia desses assistindo a uma aula na faculdade, nosso professor falava sobre o que era perder uma venda. Naturalmente a resposta que mais se ouviu foi à recusa do cliente por alguma razão. Depois que todos opinaram ele explicou “venda perdida é quando o cliente quer comprar e você não esta lá para vender”

Boas vendas.!



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