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Esparta versus Atenas
(David S. Kidder)

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Esparta vs. Atenas Esparta, uma cidadezinha situada na escarpadas montanhas da Grécia meridional, criou a mais temida força militar do mundo antigo. Os soldados espartanos, endurecidos por um exaustivo treinamento que começava no nascimento, nunca perderam uma batalha nos sangrentos conflitos que eclodiam quase constantemente entre as pequenas cidades-Estado da Grécia Antiga. Para construir esse notável exército, os anciões de Esparta testavam cada recém-nascido para verificar suas fraquezas e deformidades. Os bebês considerados incapazes de se converter em soldados robustos eram arremessados do alto de um desfiladeiro. Para os que passavam no teste, o treinamento era cruel e implacável. O historiador e ensaísta grego Plutarco escreveu que, para muitos soldados espartanos, marchar para o combate era um alívio: "Para os espartanos, a guerra propriamente dita era um feriado comparada a seu árduo treinamento". A rivalidade entre a militarista Esparta e a vizinha Atenas dominou a história da Grécia Antiga. Atenas, o berço da democracia, era uma sociedade muito menos rígida. Ao contrário de Esparta, onde havia pouco tempo para a cultura, Atenas foi a pátria de algumas das mais extraordinárias realizações da filosofia, de arte e da ciência na história humana. Os dramaturgos Ésquilo, Aristófanes, Eurípides e Sófocles, assim como os filósofos Aristóteles, Platão e Sócrates, nasceram em Atenas durante a idade de ouro da cidade, por volta do século V a.C. Embora tenham juntado forças temporariamente para derrotar duas tentativas de invasão persa, Atenas e Esparta passaram a maior parte do período clássico competindo pela liderança no mundo grego. Quando as cidades guerreavam, como o fizeram reiteradamente entre cerca de 550 e 350 a.C., era um choque de civilizações no sentido mais pleno do termo. Enquanto os famosos soldados de Esparta levavam vantagem em terra, Atenas fazia a diferença com seu poder marítimo. A rivalidade chegou a um final abrupto quando Felipe da Macedônia invadiu o país pelo norte. As cidades-Estado gregas foram engolidas pelo império que Filipe e seu filho, Alexandre o Grande, estenderam sobre grande parte da Grécia e da Ásia.



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