Longe Daqui
(Amy Bloom)
Ao começar a ler Longe Daqui de Amy Bloom lembrei-me do fim do filme "Um Violinista no Telhado" (1971), ambos sobre a história da perseguição judaica pelo governo russo. Nos mostra que o preconceito e perseguição por essa religião extravasou os limites do holocausto. O filme é interessante pelo conhecimento do valor da tradição judaíca no leste europeu. Mas, o fim do filme é o começo da história de Lillian Leyb, que escapa para os Estados Unidos, após ver sua família morta em um pogrom na Rússia. As obras relatam esses momentos de destruição contra as comunidades judias, que se iniciou no século XIX e ainda caminhou para o século XX. E então, sobre o movimento de emigração para o Novo Mundo.
Longe Daqui é o começo duro da vida de Lillian Leyb em Nova York, que possui um turno para dormir em sua cama, ao lado de uma mulher que não é sua amiga, das dificuldades da língua e do preservar de sua religião e presença dos amantes que são os seus chefes. De uma vida comum, seguindo os seus moldes tradicionais, ela se vê em uma condição bem adversa, mas sob uma certa nuvem de esperança frente aos pesadelos sobre os assassinatos que presenciou.
Mas, o livro de Amy Bloom divide-se em duas partes, todas de mudanças, sejam pelos lugares, sejam pelos sentimentos e esperanças. Pois Lillian retorna à sua terra natal, quando descobre que a filha não foi assassinada. Assim, de uma vida que poderia já estar estável em Nova York, a terra das oportunidades para tantos migrantes, ela parte em uma jornada de retorno para a sua menina Sophie. Além das terras americanas e ao longo da vastidão branca do Alasca e da Sibéria.
Em que essas duas terras rodeadas por gelo poderiam ser diferentes para Lillian?
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