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O LIVRO DE LILITH
(Bárbara Black Koltuv; Ph.D.)

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Psicóloga e analista Yunguiana, a autora procura demonstrar o por que dos esforços para banir da consciência humana a figura de Lilith. Ela representa o EU feminino.
Este livro é uma antologia de contos mitológicos antigos e modernos que a autora interpreta visando mostrar o lado instintivo da feminilidade que tem sido motivo de temor, sendo rejeitada pela cultura e pela religião patriarcal e tradicional.
Lilith, a primeira Eva, ou mulher que tentou Adão faz parte da mitologia de muitas culturas - sumeriana, babilônica, assíria, cananéia, hebraica, árabe, teutônica. Entidade noturna, vivia às margens do mar Vermelho ou no deserto. Aparece em relatos do Zohar, o Livro do Esplendor, obra cabalística do século XIII, e no Talmud, onde é narrado como ela se relacionou com Adão nos 130 anos em que ele esteve separado de Eva, gerando muitos espíritos, demônios ou Lilites, chamados de "os flagelos da humanidade".
Surgida do caos, segundo o Zohar, Lilith age como uma força que se contrapõe para criar um equilíbrio de forças, além de fortalecer o ego masculino, enquanto que Eva é a "mãe de todos os que vivem" foi criada posteriormente da costela de Adão. Lilith surgiu como uma personificação dos aspectos negligenciado da Grande Deusa. Tendo sido diminuída (Lua) no ato da criação, humilhada, transformou-se numa pessoa vingativa e assassina de crianças. A mitologia relata toda essa vida de amargura, raiva e dor, revindicando a igualdade por também ser originada do pó da terra como Adão.
Psicologicamente para Neumann, essa atitude descreve a necessidade e o valor das ações - liberdade de se mover, agir, escolher, decidir, por parte da mulher, afim de sair da fase de consciência de dependência para a individuação do ego feminino. Talvez seja a necessidade de religar-se ao espírito.
Cita a sabedoria de Salomão no caso da decisão sobre a criança disputada por duas mulheres - seria uma ilustração dessa dualidade psíquica - Lilith, a estranguladora de crianças e Eva a que nutre a vida. - que leva a mulher conhecer sua própria natureza feminina e a outra que deseja a liberdade. Em síntese: Lilith é na verdade como um animal em pleno deserto, livre, individuado, que lida com a morte,o oposto de Eva que é o lado feminino instintivo que nutre a vida.



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