Nobel de Medicina de 1990
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Nobel de Medicina de 1990
Dois médicos dividiram o prêmio de 703 mil dólares do Nobel de Medicina de 1990. Joseph E. Murray então com 71 anos e Donnal Thomas de 70 anos na época, pioneiro em transplantes de medula óssea foram os agraciados. A dupla contou com a ajuda de um importante produto de química para chegar ao prêmio, uma droga chamada ciclosporina, que foi desenvolvida nos anos 70 e que combate as rejeições. Foi ele quem mostrou que os transplantes tem eficácia quando o doador e o receptor são irmãos gêmeos. Nos anos 50 começou a pesquisar técnicas de transplantes, realizou o primeiro transplante renal em seres humanos; doador e receptor eram gêmeos idênticos. Com a descoberta de um arsenal de drogas anti-rejeição na década de 1980, a sobrevida de um paciente com rim transplantado passou a ser de 10 anos em 70% dos casos. O oncologista foi pioneiro na técnica que salva as vítimas de leucemia, o câncer das células sanguíneas. O tratamento de quimioterapia mata as células cancerosas mas também as sadias, inclusive a medula óssea, que produz as chamadas células-mães dos glóbulos vermelhos e brancos do sangue. O tratamento consiste em retirar com uma seringa a medula de um osso da bacia do doador. Em seguida misturam-se as células retiradas a uma porção de sangue e se injeta a medula na corrente sanguínea do paciente. Quando doador e receptor são gêmeos idênticos os casos de cura da leucemia chegam a 90%. Nas demais situações a cura se dá em torno de 30% dos casos, devido á rejeição.
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