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Equador
(Miguel Sousa Tavares)

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Luís Bernardo Valença, 37 anos, reside em Lisboa, herda do pai a Cia.Insular de Navegação, transporta carga e passageiros entre Madeira e as Canárias, Arquipélago dos Açores e Cabo Verde. Intelectual, Amante da música, das artes, dos saraus e das belas mulheres , fluente em duas línguas, o inglês e francês, aprecia viver em sociedade, cercado de conforto, mantêm círculo restrito de fieis amigos, as 5ª feiras almoça no Hotel Central junto dos amigos, freqüenta o Clube Chiado, onde fica a discutir política o colonialismo português nas colônias. Luís escreve artigos para o jornal “Mundo”, critica severamente a mão de obra escrava responsável pela manutenção das colônias de África em Portugal, foi através desses artigos onde defende seus ideais que o Rei Don Carlos o convida para ir ser Governador nas Ilhas de São Tomé e Príncipe, por 3 anos, para averiguar o dito de que há mão de obra escrava nas Ilhas de São Tomé e Príncipe. Luís aceita, vende todos os seus bens em Lisboa e parte com destino a Ilha de São Tomé e Príncipe. Ao chegar, apaixona-se pela Ilha, pelo local exótico, pela cor, pelo cheiro, pela chuva diária ;que chega e passa com hora marcada. A casa que lhe é destinada é confortável, os criados o tratam com afeto, cozinham o que lhe é do agrado, cuidam de tudo para que ele fique bem, dentre os serviçais Sebastião e Doroteia são os responsáveis pelo bem estar físico;tratando-o com muito respeito e desvelo. O povo da Ilha o hostiliza por motivos políticos e também por senti-lo como contrário aos interesses econômicos dos fazendeiros plantadores de cacau e café. Luís adora a floresta e as praias de São Tomé elege para seu banho a de Manolo onde fica nu a tomar banho de mar.
.Luís visita todas as fazenda de São Tomé e Príncipe; procura descobrir por si se os contratos de mão de obra dos negros são válidos, se recolhem mesmo a importância que fica como fundo para pagar a passagem de volta, caso os negros queiram voltar, findo o contrato. O Cônsul Inglês,chega a Ilha. David e Ann, vêm com o propósito de relatar para a Inglaterra que nas Ilhas onde a colonização portuguesa impera, apesar da lei proibitiva, continua a existir trabalho escravo. Luís os recebe bem, tornam-se amigos o que não dura muito tempo pois Ann , belíssima mulher, inteligente culta, viajada, muito diferente das mulheres que residem no local.Ousada, assedia Luís, descobre a praia onde ele fica indo lá para nadar e estar junto dele até Luís não resiste e a toma nos braços, e se entrega ao amor; se deixa apaixonar.
Explode uma revolta na fazenda, por maus tratos aos negros, o líder dos negros Gabriel é severamente espancado Luís negocia e descobre que Gabriel esta trancado numa fazenda, ele o reclama a sua presença ficando a conhecer o motivo do motim. David , junto de Luís, sente a luta e o empenho dele para resolver e amenizar a vida dos negros nas fazendas, desconfiam que os fazendeiros querem fazer desaparecer o negro, intervêm e o resgatam levando-o a morar com David que descobre para Gabriel um trabalho.
Ann e Luis ficam amantes, encontram-se nas praias, na casa de Luís, na casa de David, expõem-se demais e ficam a merce da malícia e da língua do povo, não percebem que o povo descobriu tudo, ingenuos pensam que o povo da Ilha não percebem. Quando Luís decide cobrar a extinção da mão de obra escrava um dos fazendeiros ochantageia o ameaça prender por adultério e também a Ann. David descobre a traição e pensa em relatar a Inglaterra sobre o trabalho escravo na Ilha.
Depois das ameaças de traição e adultério Luís não consegue continuar no cargo de Governador, fracassou na missão proposta pelo Rei D.Carlos, fracassou também no amor, perde a amizade de David, o amor de Ann, nunca o teve., não suportando essas perdas, Luis suicida-se deixa para João, seu amigo de Lisboa, Sebastião e Dorotéia os seus bens de Lisboa.
O final supreende e fascina. O romance grifa os sentimentos de amor sem limite, os ideais políticos de interação entre os Senhores latifundiários, e escravos, lealdade, amizade,mentira, traição, adultério colocando o protagonista no epicentro desse rodamoinho. O ramance é fascinante, quando se começa a ler difícil é parar, a pesquisa é verdadeira, relato fatos históricos fidedignos da época da Monarquia.Relata, de modo objetivo os valores da época, os costumes, a sociedade e a política, o egoísmo, a hipocrisia, a violação dos direitos do homem o ínicio do século XX até os últimos dias da Monarquia em Portugal



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