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Becoming a Man
(Paul Monnette)

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Paul Monette, autor de sucesso com o romance "Borrowed Time: an AIDS memoir", quer corrigir a imagem talvez demasiado romântica da sua relação pessoal com Roger. Já doente, ele também, com SIDA, decide escrever o romance autobiográfico "Becoming a Man", para deixar o seu testemunho pessoal, comovente mas muito realista sobre a terrível experiência de um homossexual que vive os primeiros 27 da sua vida escondido, dos outros e de si próprio, no "armário".   Paul fala-nos da sua experiência na infância, da inocência inicial na descoberta da (homos)sexualidade, da terrível crueldade com que os meninos "diferentes" são tratados pelos colegas e do medo infinito que se instala logo por essa idade, de ser descoberto e igualmente mal-tratado. Conta-nos como foi, um dia, descoberto pela sua mãe com um amigo, ambos com as calças em baixo e como, ao ser inquirido por ela sobre o que faziam os dois, respondeu "nada", iniciando um longo ciclo de mentira e isolamento, mesmo da família mais próxima.   Já na adolescência, surgem as primeiras paixões não correspondidas pelos amigos do liceu, os primeiros engates e experiências sexuais, escondidas e furtivas, e a horrível sensação de vazio, pecado e arrependimentos que se segue, com juras nunca cumpridas de não repetir.    Mais tarde, na Universidade, Paul transforma-se num entertainer, um "animal" social que é solicitado em todas as festas, que fala sem parar, que sabe todas as bisbilhotices e as ouve todas as confidências. Nada mais que apenas uma nova estratégia para se ocultar mais dos outros e de si próprio no fundo do seu "armário", de que só se ausenta para engates de beco escuro, ainda com pouca coragem de franquear a porta do bar com a "má-fama" de ser frequentado por homossexuais.   Decide que quer ser poeta e compromete a continuação dos seus estudos - até aí fora um aluno brilhante - ao assumir os comportamentos associados à imagem do "poeta romântico e rebelde".  Não lhe resta mais que aceitar um lugar de professor numa Universidade de província, onde se sente fechado e asfixiado. Sempre que pode visita Nova Iorque, onde não resiste à atracção de um olhar masculino que com o dele se cruza. Deixa-se enamorar por um aluno provocador, que o utiliza apenas como objecto de satisfação sexual, e que o virá a denunciar mais tarde como forma de justificação própria.  Ferido, Paul procura um psiquiatra a quem pede ajuda para ser "normal" e para ultrapassar o seu medo enorme de não ser capaz de se excitar com mulheres e, portanto, de falhar na parte sexual da relação. Força-se a relacionar-se com mulheres. É normalmente atraído pelas que têm elas próprias enormes problemas, tal como ele, e cria, com elas, relações de grande dependência e de grande confusão de sentimentos. Consegue consumar relações sexuais satisfatórias em termos físicos, embora sem a chama e o êxtase imaginados.  Entra numa voragem de relações simultâneas e frenéticas, que incluem triângulos sexuais destrutivos: sexo com a namorada de um amigo que a engana com uma sua amiga com quem ele também dorme, e que acha que o amigo também é gay. Sente-se "curado" e orgulhoso de exibir as suas mulheres, mas continua a não resistir a um engate furtivo com homens desconhecidos. O seu psiquiatra pensa que ele se continua a esconder de si próprio, ocultando-se nos problemas das suas relações e negando a sua própria identidade sexual.  Os homens que conhece nesta fase também são problemáticos, e mesmo com os que o atraiem, não consegue dar o pequeno passo que lhe falta: encolhe-se preso dos seus temores e ansiedades e não se entrega. Continua a procurar o mítico e idealizado homem que "o faz rir". Paul olha com alguma ironia para este seu tempo de macho heterossexual, mas acredita que sem as "suas" mulheres nunca teria encontrado a porta para sair do seu "armário", não teria percebido que não era a elas que queria, nem nunca fora. Quando, depois de conseguir dolorosamente encerrar este capítulo da sua vida e por acaso, numa festa se encontra com Roger, sente imediatamente que ele é o "tal", o homem que o "faz rir".



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