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Harmonia
(David S. Kidder)

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Harmonia A música pode conter melodia, mas o que lhe dá colorido é a harmonia. A harmonia refere-se à emissão em uníssono de duas ou mais notas. Sua mecânica, todavia, é vasta e complicada, e muitos teóricos emprgaram grande parte da carreira na tentativa de analisá-la. A distância entre duas notas chama-se intervalo, que é expresso numericamente. Por exemplo, a distância de cinco intervalos entre lá e mi recebe o nome de quinta. A mais antiga música polifônica foi escrita na Idade Média, época em que os compositores preferiam os intervalos de quarta (por exemplo, de dó a fá ou de ré a sol) e de quinta, com seu som profundo. Assim, as melodias era, acompanhadas por uma linha harmônica com uma quarta ou uma quinta abaixo. No Renascimento, porém, a tríade se tornou a unidade harmônica básica, permaneceu como tal durante séculos a ainda é usada em vários tipos de música. As tríades são acordes, combinações de três ou mais notas ouvidas simultaneamente ou em rápida sucessão e com intervalos de terça (por exemplo, de mi a sol ou de si a ré). Os intervalos precisos que constituem os acordes são o que lhes dão a qualidade de maior (brilhante, alegre) ou menor (escuro, triste). As notas que perfazem uma tríade também podem ser dispostas de modo a criar uma inversão, outra ferramenta usada para variar a harmonia. São várias as funções da harmonia: "vestir" uma peça musical, dar-lhe maior profundidade, ecoar ou complementar uma linha melódica ou apenas apoiar a melodia. A harmonia que agrada aos ouvidos, que parece estável ou em repouso chama-se consonância; a que emite um som duro, estranho ou instável chama-se dissonância. Sem a instabilidade da dissonância temporária, a música tonal seria tediosa; sem a estabilidade da consonância, não satisfaria. A idéia do que é consonante, ou aceitável aos ouvidos, foi-se ampliando no curso da história da música. Até mesmo a questão de saber se a consonância é essencial tornou-se tema de debate. FATOS ADICIONAIS 1.Johann Sebastian Bach é famoso por ter elaborado harmonias sublimes em suas obras corais. No século XX, as obras de Claude Debussy era guiadas mais por harmonias ricas e cambiantes do que por melodias. 2. O filósofo Pitágoras (século VI a.C.) acreditava que as harmonias mais "puras" se baseavam em razões matemáticas, como 2:1, 3:2 e 4:3. Ele formulou essa teoria ao ouvir os sons produzidos por ferreiros que martelavam bigornas de diferentes tamanhos ao mesmo tempo. 3. A palavra "harmonia" vem do grego harmonia, que significa "apertar" ou "juntar".



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