Não SOU UMA SÓ: DIÁRIO DE UMA BIPOLAR
(MARINA W.)
Marina W. conta em seu livro, Não sou uma só: Diário de uma bipolar, como é lidar com a vida, quando se é uma bipolar. Ser bipolar significa que a pessoa tem um Transtorno de Mudança de Humor: Euforia e Depressão.
Como disse a poeta Silvia Plath, A vida tem 2 correntes elétricas: contente positiva e desesperançada negativa. A que estava em ação, num devido momento, dominava a sua vida. Quando a vida de Marina W. era dominada pela euforia, ela fazia coisas inusitadas e perigosas, que se ela estivesse em estado normal, jamais faria, como: viajar para fora do país com pouco dinheiro, e ter que dormir com 2 rapazes brasileiros sem conhecê-los, porque não tinha mais dinheiro pra pagar o hotel. Quando a euforia aparece, o bipolar se torna um aventureiro. Aventura e gastos compulsivos, são caracteristicas do bipolar. Marina disse que no estado de euforia, ela confiava muito nas pessoas, mesmo que nunca as tenha visto. A falta do medo afasta o perigo.
Aos 22 anos, casou com Sidney que conhecera na escola de jornalismo. No dia em que o Psiquiatra dissera para ela, que ela era Maníaco Depressiva, sentiu-se como se estivesse sendo soterrada viva. De Psicose maníaco Depressiva a doença passou a ser chamada em 1980, de Transtorno Bipolar de Humor.
Marina W. cita que todos os bipolares são gênios... como:
- Salvador Dalí
- Tim Burton
- Napoleão Bonaparte
- Jim Carey
- Agatha Christie
- Emily Dickinson
- Virginia Woolf
- Marilyn Monroe
- Linda Hamilton
- Mozart
E uma série de outras celebridades.
Ela ainda conta que o médico a alertara:
A lista de geniais é bárbara, mas a doença bipolar não é uma benção, é uma tragédia. Não pode glamourizada nem tratada como uma coisa maravilhosa, só porque Van Gogh pintou aqueles quadros. O médico dela quando diagnosticou sua doença, perguntou-lhe se ela estava disposta a abandonar a euforia. Ela não sabia de que jeito iria ficar. Será que depressiva constantemente? Ele a respondeu: Mais alegre e criativa que a média das pessoas. Ela ainda nos conta que durante as depressões, ela se sentia em estado permanente de espera, como se alguma coisa fosse acontecer e tirasse ela daquela indiferença profunda.
Marina W. concluiu que gostava de ter nascido com este transtorno. Ela não conseguiria viver de casa para o trabalho. Desistiu de compreender a vida de tentar descobrir por que estamos aqui. A vida para ela, agora é: segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo.
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