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A CIDADE QUE MATOU A ESTRELA - resumo
(Luiz Mozzambani NEto)

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O livro: “A cidade que matou a estrela” é constituído por um conto mais longo, que dá título ao livro, dois contos curtos que introduzem o leitor no universo do livro, dois contos que o finalizam e um poema que faz uma reeleitura do livro como um todo. 
Contos introdutórios: 
 
Alegoria democrática (pág. 15) 
 O conto introduz a ideia de democracia no universo ficcional da obra através das idas e vindas das personagens em torno de uma urna (objeto desconhecido pela população) que aparece misteriosamente no meio da Praça Central de Ibitirama. Todo o processo democrático é esmiuçado no conto que revela o quanto a nossa Democracia é desmocrática e injusta e o quanto o jogo do poder pelo poder é ridículo.
 
Buraco (pág. 33) 
O conto introduz as ideias de Nietzsche através da história de um cavador de poços que resolve cavar um buraco bem no meio da praça e no decorrer do enredo realiza as metamorfoses nietzscheanas camelo-leão-criança. Numa alusão ao homem unidimensional de Marcusse o conto revela ainda toda a superficialidade dos habitantes de Ibitirama que se nega a olhar o fundo do buraco.
A cidade que matou a estrela (pág. 49) 
 O conto (que pela extensão poderia ser chamado de novela) constitui a base do livro. Em seus nove capítulos, um dos quais em forma de roteiro literário, “a cidade que matou a estrela”, penetra fundo nas intimidades da cidade trazendo a tona feiuras e podridões que até então passavam despercebidas pela população. Centrado na figura de um prefeito que quer fazer de sua cidade “a melhor cidade média do mundo”, e de um cidadão transformado em Semeador de Perguntas, o enredo não poupa as grandes e intocáveis instituições como igreja, fábrica, banco e escola. Passa por cada uma delas e revela o que são na verdade sempre escondida atrás de portas fechadas. Ao final o conto retoma a temática do título, a morte da estrela, e trata da morte de um prefeito caído do vigésimo terceiro andar de um prédio em São Paulo, no dia 09 de junho de 2006. E qualquer semelhança com a morte do prefeito petista Gilberto Morgado em 09 de junho de 2006, no edifício Lorena, em São Paulo, é só mais uma das muitas coincidências existentes entre o mundo da ficção literária e o mundo real, este sim, inacreditável.
Convênio (pág. 143)
 O conto brinca com uma ideia assustadora, a da possibilidade de um convênio que possa colocar fim ao todos os problemas de uma cidade. Tal convênio é assinado e, ao entrar em vigor traz ao prefeito uma grande surpresa: as pessoas estavam tão acostumadas às reclamações que preferem abandonar a cidade prefeita.
 
Ter ou não Ser (pág. 157)
O conto brinca com a falsa ideia de felicidade embutida na posse de um carro em nosso mundo moderno. Trata-se de uma crítica feroz e humorada à ridícula classe média que vive se entupindo de consumo para não encarar o vazio de suas almas.

Serpente negra de pano (pág. 163) 
Primeira excursão do autor pela poesia, o poema na verdade justifica a capa do livro tratando, de forma nietzscheana o problema da linguagem em nosso mundo pós-moderno.


Eis o pequeno resumo do livro. Que ele sirva para animá-lo(a) à leitura completa!



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