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O Castelo de vidro
(Jeannette Walls)

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Quando se vê a capa desse livro à vontade que surge é a de ficar o admirando como uma obra de arte magnífica, como se fosse uma dessas pinturas caras como “O Grito” de Edvard Munch, embora que a figura da capa seja uma linda menininha conchichando para o que paresce ser um garoto, a imagem que trasmite é tão tranquilizadora, tão sublime que dá mais do que vontade de ler o livro, a vontade que me veio foi a de ser esse garotinho, de poder fazer parte dessa alegria que a imagem traz e que só se encontra em raras ocasiões sendo na maioria das vezes nas mais novas pessoas, ou seja, nas crianças.
Pois bem, além disto o nome também não se deixa a desejar, “o castelo de vidro”, me perguntei por muitos momentos o porque que o livro tinha esse nome, e não irei revelar, pois o leitor mais distraído, como eu, só nota em uma das cenas finais do livro, ou seja se eu contar, teria contado o quase final do livro, o que não é minha intenção.
O livro conta a história de uma moça chamada Jeannette Walls, ou seja, a autora do livro, é a vida oculta, que depois do livro não se tornou mais oculta, da infância e da família de Jeannette.
O livro é cheio de aventuras, os personagens são semi-nômades e como tais vivem mudando de cidade em cidade,praticamente todo a dinheiro veio do dinheiro do pai, na verdade dos bicos dele. A mãe e formada e poderia facilmente trabalhar como professora mais ela preferia ser uma artista. Eles passam por fome, miséria, mais o que eu mais aprendi com essa família é a união. A força que os irmãos tem um com o outro é enorme. São quatro, Lori a mais velha, Jeannette, Brian, e Maureen.
A primeira cena do livro que foi o mais impactante para mim foi na sexta página do livro, foi como uma pequena bufetada das muitas que eu senti levar nesse livro. Imagine a cena, a filha de 3 anos em um hospital com queimaduras porque ela sozinha fritava salchichas, pois bem, chega a família quatro ao todo, a mãe diz que o irmão se machucou mais que estava tudo bem, embora a cabeça do menino ter ficado enrrolado em uma gaze toda suja de sangue. A mãe continuando dizendo que tinha posto o nome da filha hospitalizada em um sorteio do parque de diversões, e que a menina tinha ganhado um passeio de helicóptero. A menina fica toda feliz e diz que nunca tinha andando de avião ou helicóptero, então pergunta para a mãe quando eles iriam. E a mãe diz como se fosse a coisa mais normal do mundo. “- Ah, agente já voou- respondeu mamãe.-Foi divertido”.
Fim, então pensei, como uma mãe pode fazer um absurdo deste com uma filha?
Embora que em alguns momentos o livro se tornou revoltante pra mim eu compreendi no final que os pais dela só fizeram o melhor que eles podiam para ela e para os irmãos. Em alguns momentos eu cheguei a largar o livro e odiá-lo e tentei até queimá-lo com os olhos, é claro que em vão. Esse livro me fez, rir, chorar, odiar, amar, o que mais gosto no fato de ler um livro, é essa chance de uns simples papéis de levar para outro mundo como se fossem portáis para locais descolhecidos. Eu sinceramente amei o Castelo de Vidro.



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