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Sempre é Bom Recordar
(desconhecido)

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A vida não se conta pelos números de dias que passaram, mas pelas paixões que arderam em nosso coração. E quantas paixões experimntastes assim? Não confuda os teus amores  de menina com o que chamo de paixão.  Amores, temo-los nós todos, mas Amor, bem poucos. E a vida só tem algum valor quando se amou deveras. São essas paixões que ainda após dezenas de anos, gostamos de recordar. Parece que o tempo ressurge dentro de nós e novamente sentimos as delicias  daqueles momentos inesquessivéis. Como e bom recordar assim  Eu me lembro de uma tarde inovidável de dezembro. A nossa cas tinha janelas antigas, dessas que possuem do lado de dentro pequenos assentos latrais. Em um deles eu me assentava e ela no outro.  Conversávamos baixinho, à meia voz, só para os nossos corações.Quando fomos para lá, o sol iluminava a terra e eu tinha a impressão de que o ouro daquela tarde não eram os raios do sol que brilhavam, mas a cabeleira flava d minha amd. Parecia-me que havia rumor na rua... não me lembro bem ! Da janela descortinavamos extenço panorma, erguendo-se, lá ao longe, na colina do cemiterio. A luz apagou-se e na altura côncava dos céus lucilaram os olhos indiscretos ds estrelas. Não me apercebí dessa mudança, porque a luz dos olhos de meu amor iluminava de há muito o meu rosto extásiado, A sua mão pequenina era como um punhado de carinho dentro de minhas mãos e o vento, fazendo roçar o seu cabelo na minha face, assemelha-va-se a alguem que me  quisesse acariciar. Fazia frio na noite? Não o sentiamos; cada coração ardia tanto como um brasido e o nossos hálitos queimavam como êsses sopros que chegam do deserto - criando miragem de felicidde.
Como é bom recordar!  Vejo-me naquela janela antiga, sinto a visinhança da minha amada, como se fosse agora mesmo. E, contudo, vários decênios já cobriram de cinza essas brasas ardentes. Por onde andará êsse meu amôr? Não que sabe-lo. Perdi-o arrabatado por outras mãos que valeram mais do que as minhas, vazias de ouro, se bem que encerrassem tesouros de felicidade em cada palma. Não quero saber por onde andaras meu amôr... Basta-me a certeza de que não me pertencerá nunca mais, se bem que o afeto que eu lhe jurei, permanece vivo em mim. Mas como é bom recordar !... Já, porem, não posso mais recordar; fecho os olhos e esforço-me por evocar o belo panorama da minha casa natal; vejo tudo vazio e somente ao longe, lá, na tranquila colina do cemitério a mancha negra dos cimprestes é que se desenha viva a impressionantemente, a dizer-me que tudo se acabou. Gostas de recordar? Mas não o queiras fazer assim, como eu faço agora; de alma triste e olhos cegos de pranto.



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