A SORTE E O LAVRADOR - fábulas
(ESOPO)
Vivia um pobre lavrador cuidando de suas plantas e confiante na Terra dadivosa, quando, cavando um pouco mais, encontrou um pote cheio de moedas de ouro. Daí em diante passou a viver na abastança, gastando essa fortuna imprevista, sem plantar de novo. Um dia lhe apareceu em pessoa a Sorte e lhe lembrou - Atribuíste à Terra e ao teu trabalho de cavar essa riqueza que eu te dei e não te lembras de agradecer-me. Entretanto me acusarás como culpada se caíres de novo na miséria. Conclui Esopo que assim se comportam os homens que se esquecem de agradecer aos seus benfeitores. COMENTÁRIO - Seria assim a fábula original de onde Esopo a recebeu? Vasculhamos e achamos nas tradições Babilônicas e caldaicas, que se passaram a Abraão, versão igual, com o final pouco diferente. Aqui o narrador lembra que "Sorte" ou "Acaso" são outros nomes do Ser Supremo (Abraão usa a expressão "Eu Sou"). O mesmo queria dizer Jesus Cristo no episódio dos impostos, mostrando a efígie de César gravada na moeda e dizendo - "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. (Não terias nada, se Ele não o tivesse dado). Já citamos em outros resumos o Salmo 118, vs.9 onde se diz - é melhor confiar no Senhor do que confiar nos governantes. Os ditadores bolchevistas não percebem que, por sua implicância com as crenças em Poderes Superiores, estão recebendo o castigo que merecem? Qual deles produziu resultados que permaneceram? Lembrem que todos tiveram até suas estátuas derrubadas e desmoronaram todas as instituições e leis que impuseram. A História avaliará o atraso que produziram para suas Nações com o materialismo, por proceder como o lavrador confiando na Terra e acreditando que a riqueza veio só por ter cavado a terra.
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