Terapias Integrais e Complementares
(Kanzler; S.Ap)
CURADOR MODERNO ou CIENTISTA ANCESTRAL….!!!?
Ao pensarmos no tema das terapias tradicionais, espalhadas pelos inúmeros sistemas de curas populares e etnofarmacológicos, sentimos a necessidade de uma diferenciação conceitual sobre as principais vertentes de pensamento filosófico e ações terapêuticas propriamente ditos praticados pelo mundo afora e principalmente a situação dessas terapias ancestrais à luz da tecnologia moderna.
Inicialmente, podemos classificar as terapias em dois grandes grupos, TERAPIAS COMPLEMENTARES e TERAPIAS ALTERNATIVAS.
Segundo a Hill em sua obra Guia das Medicinas Alternativas, o conceito de TERAPIAS COMPLEMENTARES é Sob a denominação de Terapias Alternativas/Complementares entende-se as técnicas que visam a assistência de saúde ao indivíduo, seja na prevenção,seja no tratamento, considerando-o como um todo corpo/mente/espírito - e não como um conjunto de órgãos ou partes isoladas, diferentemente da assistência alopática ou medicina ocidental, cujo objetivo é a cura da doença pela intervenção direta no órgão ou parte doente.
É notório que a aplicação das terapias alternativas e complementares não é o simples desenvolvimento de uma atividade terapêutica, como conceito último a ser seguido, bastando-se por si mesmo, não abrindo espaço para outras opções. Não é o meio de cura que se visa mas o .....SER HUMANO em sua integralidade. O HOMEM é o fim último que se objetiva com as TERAPIAS ALTERNATIVAS e COMPLEMENTARES.
De acordo com a nomenclatura definida pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, a terapia dita clássica é chamada “convencional”. A Medicina de um povo desde a China , Índia e do nosso “caboclo”: “Medicina Tradicional”. A Medicina Complementar é dita: “Não Convencional”. Desta forma temos 3 diferentes classes...
I - TERAPIAS CONVENCIONAIS (Alopatia),
II - TERAPIAS TRADICIONAIS (Acupuntura e massoterapia)
III - TERAPIAS NÃO CONVENCIONAIS ( Ortomolecular).
A prática das terapias simultaneamente ou em equipes multidisciplinares, pode ser associado como método de cura integral e eficaz para o ser humano, constituindo o moderno conceito de TERAPIAS INTEGRAIS E COMPLEMENTARES. Atualmente, este conceito tem evoluído, principalmente no Brasil, com a criação dentro do SUS (Sistema Único de Saúde), dos programas de saúde da família como o NASF, abrangendo equipes multiprofissionais na aplicação de terapêuticas convencionais, não convencionais e tradicionais. Em algum momento da evolução dessas práticas e de acordo com a incorporação de técnicas isolados de terapias, houve um movimento denominado Medicina Alternativa, que tinha como proposta a substituição do tratamento convencional, e havendo inúmeros problemas de ordem ética, profissional e de responsabilidade cível e jurídica, por praticantes não autorizados pelos órgãos oficiais e sem preparo e conhecimento técnico para promover a substituição de um tratamento. Sendo assim acreditamos que o conceito de “Medicina Complementar”, é mais abrangente, porque “ ALTERNATIVA” nos dá a idéia de escolha, de exclusão e na verdade o que estamos procurando é somar conhecimentos e terapêuticas para atingirmos nossa meta final, que é a homeostase e a qualidade de vida das pessoas.Este bem-estar, esta saúde, pode ser conseguida de várias maneiras. A medicina acadêmica pode ser usada como prioritária, porém, com critérios humanistas e caracterização do foco holístico fortalecido, sabendo-se que se já temos no diagnóstico semiológico a humanização do processo de atendimento, teremos muitas chances de encaminhamentos menos invasivos e mais eficazes, com o uso concomitante da medicina tradicional ,convencional e terapias não convencionais, em busca de soluções.
O paradigma cartesiano é o responsável pelas bases da medicina científica e pela criação das especialidades médicas. No século XX, com as novas descobertas no campo da física, como as teorias de Einstein, abre-se um novo horizonte: a matéria é vista como manifestação de energia e, assim sendo, o ser humano, também matéria, é constituído de sistemas energéticos que interagem, formando um todo que deve ser equilibrado e harmonioso.Segundo essa concepção, nós somos seres multidimensionais de energia, cujo corpo físico é apenas um dos componentes de um sistema dinâmico maior, ou seja, o homem é um complexo mente/corpo/espírito, que existe em equilíbrio dinâmico contínuo com as dimensões energéticas superiores.É preciso ter visão ampla para saber o que o ser humano precisa.
Visa-se o homem... e seu universo interno e externo(microcosmo)...assim, se realmente quisermos resolver os problemas de saúde e harmonia das pessoas, devemos ser objetivamente honestos o suficiente para encaminhá-los ao homeopata, ao acupunturista, ao ortomolecular, ao fitoterapeuta, ao quiroprático, ao massoterapêuta ou o iridologista, dentre outros.
A doença é sempre uma pausa, uma interrupção nos padrões de hábitos nos quais vivemos durante muitos anos Ela pode despertar, em algumas pessoas, a necessidade de compreender mais profundamente quem elas são e o que é mais importante para elas, pode levar outras a viverem mais conscientemente, valorizando mais as coisas habituais, como por exemplo, as emoções que as influenciam.
Para exemplificarmos algumas das técnicas terapêuticas que são utilizadas, destacamos, Barbosa, assim como Hill, que agrupa as Terapias Alternativas/ Complementares em:
• Terapias físicas: acupuntura, moxabustão, shiatsu (e outras massagens), do-in, argiloterapia, cristais.
• Hidroterapia: hidroterapia , banhos, vaporização e sauna.
• Fitoterapia: fitofarmacoterapia , ervas medicinais, florais.
• Nutrição: nutrição alternativa (não especificada), terapêutica nutricional ortomolecular.
• Ondas, radiações e vibrações: radiestesia ,radiônica.
• Terapias mentais e espirituais: meditação, relaxamento psicomuscular, cromoterapia, toque terapêutico, visualização, Reich, Chi K”ung.
• Terapia de exercícios individuais: biodança,,vitalização, Tai Chi Chuan.
Convém lembrar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) agrupa essas terapias alternativas sob a denominação de medicina tradicional (10) visto que, na cultura oriental, elas são conhecidas e aplicadas há séculos.
Fomentando o assunto como catalisador de conhecimentos, onde podemos aproximar sobremaneira a busca da cura e do autoconhecimento, tendo a saúde como caminho!
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