SONHOS
Paulo Roberto I
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Quando paramos para entender a complexidade que envolve os sonhos, nos comprometemos com um campo desconhecido, de imensa e profunda responsabilidade.
Importante é ressaltar a individualidade peculiar ao sonho, pois embora ele seja como que um filme, não pode ser visto por mais pessoas, nem pode ser repetido ou reproduzido para uma avaliação visual e posterior.
Meu conhecimento quanto aos sonhos se iniciou a partir de uma situação totalmente espetacular, quando tinha ainda 25 anos de idade. Hoje, aos 53 anos as experiências que acumulo são inúmeras, e demonstram a alta coerência em algo de aparente incoerência.
Minha experiência inaugural se iniciou numa aparição literal de JESUS CRISTO a mim, vivo e glorificado, no dia 11 de setembro de 1.981 – exatamente 20 anos antes do ataque às Torres Gêmeas. No meu quarto, estando eu só, com a luz apagada, quando surpreendentemente e com o aspecto de uma grande luz em forma humana, o CRISTO me apareceu, dirigindo-me a frase:
- EU TENHO MARAVILHAS A TE MOSTRAR...
A fantástica cena, além de causar-me um impacto descomunal, deixou ainda a sensação de estar a partir daquele dia, como que tomado de uma radioatividade. E isso como resultado da aparição. Sensação que ainda hoje me acompanha.
Tomado da sensação contínua de radioatividade, e impressionado com a inusitada cena inaugural, fui sendo pouco a pouco visitado por cenas de menor impacto, porém coerentes com a frase inicialmente a mim dirigida. As MARAVILHAS passaram a ser o esclarecimento de informações privilegiadas relacionadas tanto com o significado de comportamentos humanos, como os porquês deles em sintonia com o significado do próprio homem JESUS na história da vida humana.
Percebi que, como informações privilegiadas, os sonhos tinham o papel de dar informações precisas de fatos a acontecerem, assim como as interpretações de outros acontecidos e todos de aparente incoerência.
O fundamento das informações tinha uma característica ímpar, porém sempre atendendo à mesma lógica. Estavam sujeitas a interpretação, exatamente porque eram dadas de forma figurada. Porém, ao deter-me na interpretação das mesmas percebia que estas tinham significado revelador. Ou seja, tais informações eram dadas de forma codificada, mas que após a decodificação transformavam-se em informações privilegiadíssimas as quais confirmavam e acrescentavam sentido ao caráter MARAVILHOSO daquela aparição do CRISTO glorificado.
A inusitada e sobrenatural abordagem de JESUS era transbordante de confirmação de um fato de conhecimento mundial: JESUS ressuscitou.
Aquilo que as Sagradas Escrituras declaram haver acontecido três dias após a Sua morte. Estar Ele de forma surpreendentemente sobrenatural, no meu quarto à portas fechadas comprovava a verdade bíblica. A mim, que nunca havia ao menos imaginado situação tão anormal. Mas, por si só, o impacto da aparição somado à aparente radioatividade que me tomava por inteiro, exigia um estado constante de averiguação criteriosa de cada fato do meu dia a dia, a partir daquele momento.
Mas, quanto aos sonhos, estes se apresentavam como verdadeiros filmes de informações privilegiadas e quanto ao significado de coisas, a mim até então, totalmente desconhecidas.
Daí, verificando na Bíblia – livro que até o dia da aparição eu nunca havia lido – percebi que a informação através de sonhos é algo tremendamente normal. E, baseado na cena inaugural em que JESUS me prometia MOSTRAR MARAVILHAS, percebi que as mesmas eram o conhecimento de uma realidade totalmente encoberta aos meus olhos naturais anteriormente. Coisas completamente opostas à lógica do meu viver humano e dos meus contemporâneos o que passava a exigir de mim uma total obediência à nova lógica que se me apresentava. Informações precisas me levavam ao desvendamento e conhecimento de coisas de grandiosa complexidade, as quais a partir daquele episódio e sob a orientação das informações transmitidas pelos sonhos ganhavam uma coerência compatível com o mais profundo sentimento e anseio de humanidade que meu ser clamava.
Isso me dava a entender que uma vida ideal, que até o dia da aparição era para mim algo impossível de ser vivido, existia. O que fazia com que eu, assim como as demais pessoas à minha volta não conseguisse desfrutar dessa MARAVILHOSA vida era o fato de estarmos vivendo de maneira incoerente e desobediente à configuração peculiar a cada ser humano.
Por outro lado, as informações que recebia, davam conta da singularidade da participação do homem JESUS dentro deste complexo de informações. Ou seja, o papel que este interpretou no meio da humanidade, reprovado pelas pessoas daquela época é o que levava à condição de permanecer no estado ideal de equilíbrio que todo ser humano deseja. Este estado não é alcançado, exatamente por haver sido praticada uma outra lógica, totalmente incompatível com a configuração dos humanos. Mas tal prática é na maioria das vezes a regra de vida tida como correta.
Entendi então que as MARAVILHAS que me haviam sido prometidas eram viver o estado ideal de vida que leva à paz. Dando continuamente valor às revelações, que através da interpretação dos sonhos me eram dadas, era mantido este tão ansiado, mas aparentemente impossível estado de paz. Estado que percebi foi concedido a JESUS CRISTO presidir. Por isso pôde Ele declarar:
- DEIXO-VOS A PAZ A MINHA PAZ VOU DOU, EU NÃO VO-LA DOU COMO O MUNDO A DÁ. (João 14:27)
Ao tomar posse desse benefício, dentro do qual vivo 24 horas do dia, desde o momento do episódio vivo um estado: continuo, completo e pleno de paz.
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