Previstos, mas imprevisíveis
(Thomaz Favaro)
O choque com a Terra, de um asteróide com 10 quilômetros de diâmetro há 65 milhões de anos atrás, subverteu o clima global e causou a extinção dos dinossauros, que dominaram o planeta por 150 milhões de anos. De todas as espécies que já existiram na Terra, 99,9% já estão extintas; muitas das quais, pereceram em cinco eventos cataclísmicos, entre eles, o que matou os dinossauros, que é o mais conhecido. Até mesmo a espécie humana esteve perto do aniquilamento há 100.000 anos, quando uma seca prolongada na África reduziu a humanidade a não mais que 2.000 pessoas. Pergunta-se: isso pode ocorrer novamente? A resposta é afirmativa. A questão é sabermos quando. Por mais que a ciência tenha avançado nestes conhecimentos, a previsão precisa de megacatástrofes ainda está além da nossa capacidade. Os terremotos só foram compreendidos há cinco décadas, quando surgiu a teoria das placas tectônicas. Os abalos mais devastadores ocorrem a partir do choque entre as bordas das placas e, por isso, têm endereço certo. Até hoje, 81% desses abalos foram registrados no Círculo de Fogo: uma faixa em forma de arco que circunda o Oceano Pacífico e ainda não é possível prever quando eles vão ocorrer.
Estima-se a existência de 1.000 asteróides com mais de 1 quilômetro de diâmetro próximos à Terra, cada qual, com potencial de aniquilar a vida no planeta e não haverá muito o que fazer para impedir tais choques com a Terra.
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