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Caderno Especial Atarde de Salvador
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Economia Solidária
A economia Solidaria é uma prática econômica e social inspirada por valores culturais que colocam o ser humano como centro de sua atividade , visa o combate ao individualismo e á acumulação privada de riqueza e de capital. È tambèm definido como  um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar mercadorias. A autogestão democrática , participativa e a cooperação estão inseridas no processo de construção desta economia, por meio de alternativas em que as ações são compartilhadas e os beneficios distribuidos coletivamente. Para os leigos e muitos trabalhadores, este tipo de economia està bem distante da realidade do mundo atual, principalmente por não entenderem como funciona a relação no luogo  que não existe empregados nem patrões: os bens ou serviços são de propriedade coletiva dos socios. E o lucro, chamado de sobra, è compartilhado por todos envolvidos no processo de planejamento, execução e comercialização dos produtos.
Acredita-se que desde sempre os povos se organizavam socialmente por meio de praticas solidarias.Paul Singer, idealizador e titular da Secretaria Nacional desta economia, afirma em diversas intrevistas nao saber exatamente onde se iniciou. Ele lembra que na Europa o fenômeno começou a ser revelado no fim do século XVIII com a formação de cooperativas formadas por trabalhadores que tinham perdidos seus trabalhos em função da Revolução Industrial. O crescimento mundial desse modelo se intensifica a partir do desemprego urbano e desocupação rural. A luta pela sobrevivência gera inicialmente uma massa para o mercado informal e exemplos de economia popular, mas a partir de um movimento mais organizado de classe, despontam os primeiros sinais de uma estrutura solidária. Nacionalmente, o grande marco da economia solidaria foi o Forúm Social Mundial, realizado em Porto Alegre em 2001.
A partir deste grande encontro, as ideias e as iniciativas  sobre esta economia, começaram a ganhar corpo. Despertou-se a necessidade de organizar forúns municipais e estaduais. Assim nasceram, em 2003, a Secretaria Nacional de Economia Solidaria, do qual as unidades integrantes jà somam mais de 20 formatos. Sao  associações, cooperativas, empresas autogestionarias, comunidades quilombolas, indigenas, grupos voluntarios,alèm das entidades de apoio como as agências de formentos, ONGs, incubadoras universitàrias e gestores pùblicos.
Ao contrario da forma tradicional, a economia solidària tem como pilar o crescimento coletivo, equidade, gestão participativa, cidadania, democracia e justiça social. Jà na economia informal, os grupos de trabalhadores enfrentam a crise estrutural do emprego, mas não buscam a associatividade e as cooperativas. Eles nao tem nenhum tipo de registro, não emitem notas fiscais e consequentemente não tem nenhum tipo de direito trabalhista ou social.  Eles se apresentam, muitas vezes, de forma individual, lançando-se literalmente nos espaços pùblicos para sobreviver. Comumente os identificamos como vendedores ambulantes que estão ali no caminho , vendendo uma infinidade de coisas. Todavia, estes trabalhadores nao realizam a autogestão do seu negocio e muitas das vezes são simples revendendores de “ empresarios informais”, que acabam por ficar com a maior parte do resultado do negòcio.
Na economia familiar, os parentes reùnem esforços para a sustentabilidade e auto- afirmação do grupo e , geralmente tem o pensamento voltado para as geraçoes futuras. Mesmo gestada no interior da lògica do mercado capitalista excludente, os familiares desenvolvem relações sociais que estimulam o trabalho participativo e solidario.
Familias, desempregados, associações de produtores, cooperativas, todos em busca de uma forma de subsistência, com muitos pontos contraditórios, mas com algo em comum, a luta pela sobrevivência e a negação a um sistema que não cuida das suas condições de vida. Diante disso, é possivel pensar numa economia mais justa? Serà que existe mesmo? O professor Tomé explica que , se podemos assumir que é normal a exploraçao do homem pelo o homem, tambèm é possivel um processo de comercio mais justo entre nação.
 
Um Novo Modelo de Desenvolvimento
 
A economia Solidária tem se apresentado como uma forma de organização dos trabalhadores em todo o país.  O aumento do desemprego, a perda da renda familiar e a exploração da força de trabalho tem proporcionado, cada vez mais, o surgimento de organização coletivas, autogestionárias e que realizam atividades de produção de bens, crédito e finanças,troca, comércio e consumo solidários.
O número cresceu tanto no Brasil que , de fato, se tornou uma concreta forma de organização economica, com redes de articulação local e plataforma politica comum. Esse movimento e a multiplicação de suas ações acabaram gerando, por parte do governo, a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária SENAES e também do Fórum Brasileiro de Economia Solidária FBES.
O mapeamento fornecem as informações que garantem um maior conhecimento do que vem sendo feito, gerando visibilidade a produtores e consumadores, além de subsidiar as demandas por politicas públicas.
Estimativas apontam a existencia de cerca de 22 mil empreendimentos solidários no país, entre cooperativas, associações, grupos informais e outros.  Só na Bahia segundo dados de pesquisas existem aproximadamente 1.611 mapeados desses empreendimentos economicos solidario, que atuam com mais frequencia no meio rural, na área de atividade agricolas, nos setores de alimentação e artesanato; com destaque os trabalho com sisal, couro, madeira e barro.
 
Conclusão
 
A economia Solidária tem se constituido num movimento com crescente importância econômica e social . O caminho é oferecer condições para que cada grupo de empreendedores solidarios perceba a importância da conquista da autonomia e passe a preservá – la, adotando medidas de efeito sempre mais comunitários e menos individualistas .



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