O Guardião de Memórias
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Numa noite gélida de nevasca, o Dr. David Henry (Dermot Mulroney), leva a sua esposa Norah (Gretchen Mol), em trabalho de parto para a sua clínica e lá, ele mesmo, ajuda no nascimento dos seus filhos (gêmeos). O primeiro, um menino e o segundo, uma menina, mas, epa! Há nela traços de Síndrome de Down e no passado, ele e a sua mãe, sofreram com a perda da sua irmã com tal mal.
Traumas do passado lhe acometem e querendo evitar que os mesmos acontecessem a sua esposa, resolve pedir a sua enfermeira, Caroline (Emily Watson), que entregue o bebê para uma instituição, mas, em lá chegando e se deparando com o péssimo tratamento aos internos, resolve, levar a menina para a sua casa e a adota. Para isso, pede demissão e muda de cidade.
Existem laços, quiçá, espirituais que são muito fortes e não podem e não devem ser quebrados. O Dr. Henry, não ligou para isso e a partir dai, nunca mais a sua esposa e ele, também, foram os mesmos. Ele, por ter de viver com a constante mentira e a culpa. Ela, por não aceitar a perda da filha e a ausência do marido, mesmo estando sempre presente.
Traições. Indiferenças. Mentiras. Egoísmos. Tantos sentimentos negativos poderiam ter sido evitados se desde o começo a verdade fosse protagonista.
A mensagem da película que nos é passada, é a de que as mentiras nos levam a lugares nefandos e tristonhos e que a verdade, nos leva a amplidão de horizontes, alegres e a paz de espírito.
Bom filme.
Boa interpretação de Dermot Mulroney e de Emily Watson.
Bom roteiro.
Não li o livro, mas, dizem que o mesmo, é bem melhor do que o filme. Mas, perdoemos a adaptação. Algumas vêzes, há que se fazer um trabalho hercúleo para transpor para a telona as impressões escritas.
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