Happy FEET
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Quebrar tradições, tabus, discordar dos donos da verdade, combater preconceitos. Parece que esta é a intenção dos autores deste filme de animação. Alegre, acima de tudo, o filme mostra como podemos mudar as coisas, ou lutar pelo que acreditamos, ou pelo que somos. Ser diferente? Não é a questão. A questão é: porque seguir um modelo do que está errado? simplesmente pelo medo de mudar? pelo receio de buscar novas formas de vivenciar a tudo? Como muitos ainda fazem, os anciãos da estória, também procuram um culpado para tudo que acontece, principalmente se for algo ruim, e quem por algum motivo, foge às suas normas ou regras, com certeza, terá sobre suas costas a culpa por tudo. Se o modelo da vida é cantar, ninguém poderá dançar? Exterminem os pretos, os indígenas, os amarelos, etc... da terra dos brancos e vice versa, em todas as ordens possíveis? O filme acaba sendo um tapa de pelica em todos nós, que mais do que estarmos cegos ante a destruição que causamos, com nossos atos, ou descaso, estamos ignorantes às leis, mandamentos e lições divinas, trazendo para nosso dorso, um peso que por certo, não podemos suportar, e então, sucumbiremos com o resto do mundo que estamos destruindo, sem pensar que, tudo que se planta colhe, mas até para se plantar é preciso um solo fértil, seja ele literal, ou uma parábola, que jamais seria uma qualquer.
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