O Imparcial (Presidente Prudente-SP)
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À redação do jornal O Imparcial,
Após ler a Carta à redação publicada por este jornal em 11/07/08, saio em defesa do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Presidente Prudente, que expressa com exatidão o pensamento da grande maioria do povo desta cidade no que diz respeito ao nepotismo descarado que vem ocorrendo nesta administração.
Não vejo como falta de bom senso por parte da imprensa e mídia a exposição de tais fatos, mas o mesmo bom senso falta quando uma pessoa passa por cima da moral de um povo, aceitando, a priori, um cargo que lhe foi concedido de maneira no mínimo questionável.
Os assim chamados “problemas maiores” da cidade a que se refere a autora, tem por origem em muitos casos a descrença naqueles em quem confiamos e a quem escolhemos para representar e defender nossos direitos. A pobreza, o desemprego e a desigualdade por ela citadas, crescem na mesma medida em que cresce também o cinismo destes a quem demos nosso voto.
Gostaria de saber também qual o critério utilizado para classificar problemas como “maiores” ou “menores”, bem como quem na atual administração encontra-se moralmente apto dentro do presente contexto a arbitrar qual problema é ou não grave para a população.
A aptidão necessária ao trabalho que a pessoa alega ter por força de seu curso superior não se comprova no decorrer de seu texto, onde o que se vê na verdade são erros grosseiros de gramática e concordância verbal e nominal, o que dificulta até mesmo sua compreensão por parte do leitor. Concluo que o conhecimento adquirido não confere a pessoa “experiência e sabedoria”, porque sem perceber (creio eu), produziu provas contra si mesma, deixando explícito que a Secretaria da Cultura requer a sua frente uma pessoa que, por menos culta que venha ser seja ao menos capaz de comunicar-se o mais eficiente e corretamente possível, tanto escrita como verbalmente.
Se a intenção é mesmo fazer bem aos “jovens que são tirados das ruas, prostituição e violência” que se comece pelo bom exemplo. Afirmo isso na qualidade de funcionária pública estadual que sou, cuja nomeação para o cargo exigiu estudo, aprovação em concurso publico e comprovação de aptidões inerentes à função.
Quero acreditar que os motivos aqui expostos não sejam considerados banais e nem tampouco que eu faca parte do grupo de cidadãos prudentinos que foram injustamente classificados como “desocupados” pela escritora, porque não é esse o motivo que leva uma pessoa a pedir sua exoneração, mas sim um resquício inócuo de ética e princípios de moralidade.
Obrigada a ex-ocupante de cargo publico por ter “pedido para sair”, dando exemplo primoroso aos outros tantos filhos, esposas e demais consangüíneos a agirem de igual modo. Também agradecem a música, a dança, a arte e a cultura.
Danielle Lopes.
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