Por que será que elas...?
(Leila Ferreira)
A autora nos leva a ter consciência e mostra-nos até onde ,nós,mulheres somos capazes de caminhar rumo às nossas características,nossas vaidades .
Para isso nos faz mergulhar em nosso cotidiano ,para desvencilhar-mos um pouco de nossas tendências criando pois uma saga de ironia ,mas ao mesmo tempo ,bastante comicidade.
Não degrada nossa imagem ,mas simplesmente fala de nossas manias,gafes,atropelos e principalmente de nosso consumismo em relação à tudo que está relacionado à vaidade ,ao modismo etc.
Casos e casos são apenas relatados e ela deixa claro que nada interpretou,a fim de outros especialistas o façam ou seja dar uma significação psicológica.
Uma frase muito conhecida é colocada ao iniciar o relato:"o problema das mulheres não é que falam muito-é que elas pensam alto".com isso chama nossa atenção para o tanto que falamos em voz alta ,aquilo que faremos.Não nos importamos se estamos incomodando ou não o o outro.
Neste sentido faz relatos e mais relatos sobre tudo o que possamos pensar.Por exemplo,vai desde ao tomarmos novalgina para termos uma queda de pressão e podermos usar uma roupa de inverno no verão.
Outros relatos nos encaminham aos cuidados com cabelo e os variados xampus para leveza,equilíbrio,disciplina e até o tutano que fez com que a Colunista carioca "Danuza leão"
fosse a um açougue e de lá trouxesse um montão de ossos para deles retirar o tutano e passar em toda cabeça ,pois acreditava como muitas mulheres que seu cabelo ficaria o máximo.
Mas o pior é que que queria ao mesmo tempo precisava tomar uma cor .Dai enrolar um lenço na cabeça e lá se foi.
De repente cachorros começaram a rodeá-la e a ficha de Danuza caiu .Foi correndo para casa.
Casos como estes avançam para além dessa vaidade e vão rumo aos cuidados com o corpo,consumismo principalmente em relação a sapatos,ao horóscopo a seu favor.
Não deixamos nosso corpo em paz tamanha preocupação com o emagrecer e engordar.
Sofrimento é maior quando nos deparamos com espelho e podemos ter certeza que envelhecemos mais rapidamente do que as margarinas e os queijos.
Célia,um pseudônimo utilizado pela autora para falar do medo que temos dos pêlos que parecem ,principalmente no corpo e dai o desespero e a utilização da pinça que acaba aumentando-os.Chegou a pedir às amigas que ao morrer ,se verem algum pêlo terão a liberdade de retira-los com a pinça,porque tentou tudo que indicavam e o pêlo aumentando.
De pescoço de galinha ás pernas de leitoa,passando pelo bumbum articulado,nós mulheres temos sido implacáveis conosco mesmas.Ampliamos defeitos,inventamos defeitos que nem existem e ainda inventamos um vocabulário que não usaríamos sequer a um inimigo,por exemplo:"estou uma bruxa hoje",comi feito uma vaca,estou um elefante de gorda,estou um elefante de gorda e por vamos.
E os depoimentos vão em frente e nos causa a impressão de que falamos de nós a fim de o outro fale melhor que a gente.
Ao final a autora fala desses depoimentos de mulheres com as quais convivem durante um tempo quer seja em entrevistas para seu programa de televisão,quer seja para fazer este livro ou simplesmente pelo convívio com algumas.
Queremos dar continuidade ao tema:Mulheres em próximo texto ou textos ,pois ao conquistarmos nossa liberdade, nossa posição na sociedade,ao sermos ouvidas ,tenho comigo que somos o centro das atenções sem qualquer pretensão.
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