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Paraíso Perdido
(David S. Kidder)

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Paraíso Perdido O poema épico de John Milton Paraíso perdido (1667) é um relato vasto e minucioso da perda da inocência humana de acordo com o livro bíblico do Gênesis. Considerada  a mais perfeita epopéia já escrita em inglês, a obra-prima de Milton é importante não apenas como marco na literatura ocidental, mas também como obra influente da Reforma Protestante. Paraíso perdido é composto em versos brancos - pentâmetros iâmbicos sem rima, uma estrutura com cinco pés de duas sílabas por verso. Shakespare usou versos brancos em muitas das peças que escreveu, mas Milton expandiu ainda mais suas possibilidades e aplicações. Também recorreu abundantemente ao símile épico, espécie de comparação longa e complexa comum a Homero e a outros poetas clássicos. No início de Paraíso perdido, Satã e os outros anjos caídos acabam de se rebelar contra Deus e de perder a grande guerra nos céus. Como castigo, o Senhor os lança ao inferno. Sedentos de vingança. Satã se seus seguidores tentam corromper a humanidade, a mais estimada criação de Deus. Satã se esgueira para fora do inferno e entra no Éden. Enquanto Adão e Eva dormem, ele se disfarça de sapo, sussura ao ouvido de Eva e lança as sementes da insatisfação. Ciente da trama satânica, Deus manda o anjo Rafael advertir Adão. Voltando ao Éden, Satã descobre que Eva persuadira Adão a deixá-la trabalhar sozinha. Sob a forma de serpente, ele a convence, com palavras de lisonja e argúcia, a desobedecer a Deus e comer o fruto da Árvore do Conhecimento. Adão se desespera ao saber o que Eva fizera, mas toma a descisão consciente de também comer o fruto, pois prefere acompanhar a mulher na queda a viver sem ela no Paraíso. Após uma visita do arcanjo Miguel, que propicia a Adão uma visão das tribulações que aguardam a humanidade, o casal abandona o Éden "de maos dadas", chorando e em passos "lentos e hesitantes". Os vilões costumam ser os personagens mais interessantes das obras literárias, e Paraíso perdido não é exceção. Satã é a  figura mais complexa, perfeitamente acabada e fascinante do poema. É um anti-herói dotado de visão, liderança e eloquência, mas usa essas qualidades para fins ambiciosos e egoístas. Entretanto, não é cegamente mau - tem consciência de tudo e atormenta-se por ter sido banido do Éden. Acaba por tornar-se uma figura trágica, inversão teológica que levou alguns detratores de Milton a acusá-lo de tolerância excessiva ao mal. FATOS ADICIONAIS 1.Milton ficou cego (provavelmente em consequência de glaucoma) e, a partir de 1654, teve que ditar suas obras. 2. Depois de Paraíso perdido, Milton publicou Paraíso reconquistado (1671), que reconta a história evangélica do conflito de Jesus com Satã, durante seus quarenta dias no deserto.



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