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O estrangeiro
(camus)

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a natureza fria se abala ao calor
a vida do ponto
de vista de meursault corre limpa, livre, branca, clara.. não há
contraste, nem saturação. no entanto, meursault não está adormecido,
suas características são sim, latentes, mas extravasam no sensorial.
tem plena impressão do que o corpo sente, o calor, a dor nas fontes, os
ouvidos a latejar,('...deixei a janela aberta e era bom, sentir aquela
noite de verão escorregar ao longo dos nossos corpos morenos...'). age
como sente.
alheio ao sistema, a naturalidade de seus atos dão base as respostas
sinceras, atitudes de reflexo, instinto. camus a todo momento descreve
as sensações vividas pela personagem, esta personagem que mais é
sentida à descrita.
o sentimento de claustrofobia é palpável na segunda parte do livro,
principalmente no trecho da visita de maria à prisão. apesar de frases
secas e diretas (porque narradas pela personagem aparentemente
simples), o que esconde em suas impressões são de total percepção do
que está fora de si.
a personagem vaga por entre seu destino, não indiferente, em minha
opinião, mas como espectador de situações e nada mais. sua presença de
plateia na própria história. presente mas distante. distante de seu
destino.
a primeira noção de realidade, do poder de se dirigir a vida, foi
despertado ao ser lhe dada a sentença, ('...evidentemente nem sempre
nos podemos manter razoáveis.'), este controle aqui se quebra, para
enfim, descobrir-se o protagonista.
camus escreve com elegância esta 'vaga' estória.



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