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Nossos filhos são espíritos.
(Hermínio C. Miranda.; Alexandra Fernandes)

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Falar em responsabilidade quando se pensa em ter filhos, inclue tentar acrescentar uma atitude consciente e que não deve ser deixada para ser tomada apenas depois que a criança nasce, mas, pelo menos, nove meses antes. Pode-se até recuar ainda mais o alcance de tal atitude, pois a maternidade e a paternidade exigem de nós um mínimo de preparo, que não dá para ser adquirido rapidamente em poucos meses. A geração de um corpo humano para que nele se instale um espírito é uma decisão grave, coberta de implicações e consequências. Representa um convite formal a alguém que já existe numa dimensão que nos escapa aos sentidos habituais e que estamos nos propondo receber, criar e educar, oferecendo-lhe nova oportunidade de vida. Pensa-se: há condições razoáveis para receber essa nova pessoa e dela cuidar; ela é desejada, bem vinda, há espaço para ela no coração e na vida daqueles que estão promovendo seu reingresso na vida terrena? Se as mínimas condições não existem, duas situações de maior relevância podem ocorrer: ou a criança será uma pessoa rejeitada antes mesmo de emergir do ventre de sua mãe, ou pior, os envolvidos ficarão tentados a recorrer ao aborto para se livrar do que é considerado um "acidente" infeliz. Se não havia condições psicológicas ou materiais satisfatórias, isso deveria ter sido pensado antes. Há de se lembrar, sempre, em não assumir perante o filho que está para nascer, uma atitude hostil, negativa, de rejeição ou desamor e indiferança. Se foi iniciado o processo de gestação, sejam quais forem as condições, alguma razão existe para que aquele espírito tenha se acoplado ao corpo físico em formação. O mais provável é que se trate de alguém anteriomente ligado aquela mãe e aquele pai, ou ainda mais certo a toda aquela família que o recebe. O fato é que de que uma criança é um ser humano, com direitos, obrigações e responsabilidades e planos, como nós. Dificilmente saberemos, com precisão, de quem se trata e quais vinculações anteriores que nos unem. Pode ser um amigo muito querido de outras eras, que vem para testemunhar seu amor, para ajudá nos na difícil tarefa de viver, para fazer nos companhia quando chegar os anos de solidão e velhice, ou até para ser o suporte material de nossa vida. É certo que também poderá ser uma adversário de outrora, com rancores e desafeto, pelo que você lhe causou. Vem assim, para que possam se ajustar na conciliação, para que se perdoem mutuamente e tenham condições de seguir a partir dali, em paz, como amigos, ou no mínimo não mais como adversários. Seja qual for a situação, não é por acaso que aquele espírito se aproxima de você, em busca de uma oportunidade de renascimento. Um caso narrado, por um escritor, médico (Dr. Jorge Andréa dos Santos): Um casal, de meia idade, julgando já ter trazido para a terra o número de filhos suficientes, resolveu não mais enviar "convites" para ninguém. A providência indicada era a ligadura das trompas da esposa, ainda com alguns anos férteis pela frente. No dia da cirurgia, um dos médicos faltou, então o próprio marido, também médico, foi solicitado a fazer parte da equipe cirurgica e testemunhou a retirada de parte e ligadura das trompas de sua esposa. Nenhuma possibilidade havia de gravidez posterior aquela medida radical. Não se sabe o que passou, ainda até hoje, mas a esposa engravidou novamente, possibilitando que mais um espírito pudesse retornar a terra. O autor nos fala, que sabe até quem foi o espírito em sua última existência, que agora se liga ao corpo físico, gerado sob tão excepcionais circunstâncias. Na verdade, muitos entendimentos ocorrem nos planos invisíveis, entre futuros pais e futuros filhos, que participam juntos das programações e acertos que darão continuidade a antigos relacionamentos. Assim a possibilidade de um futuro melhor para todos; se por acaso repelirem ou agravarem as condições de relacionamento, então o que se pode esperar senão desajustes e dores futuras. O caso narrado é um exemplo do inesperado, dos recursos que se valem os poderes invisíveis para interferir quando lhes parece justificável e necessário. Pode ter havido aqui uma interferência no livre-arbítrio do casal, mas quem pode dizer que eles próprios não tenham, de modo consciente e deliberado, decidido "abrir uma exceção" para receber mais um espírito? Aquele espírito.



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