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Quem tem medo da obsessão?
(Richard Simonetti)

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O autor Richard Simonetti discorre sobre as três formas de obsessão espiritual. A simples, que se opera pela invasão de pensamentos negativos do obsessor ao obsidiado; a fascinação, em geral iniciada por atrações irresistíveis (paixão) de uma pessoa pela outra, no plano material, mas induzida por um obsessor do mundo espiritual; e a subjugação, em que o obsessor opera sobre o obsidiado como se este fosse um marionete, e causa males como epilepsia, delírios e alucinações (nestes casos, a medicina investiga simultaneamente as causas orgânicas).
Os centros espíritas kardecistas alertam para a necessidade de busca do auxílio médico, no caso de doenças orgânicas. Pois, o trabalho espiritual contribui e atua sobre, mas não se responsabiliza pela cura do corpo físico.
Porém, qualquer dos três tipos de obsessão não são unilaterais. O campo magnético (energético, vibracional) em que transitam obsessor e obsediado tem que ser o mesmo, caso contrário, a operação não se realiza. Uma pessoa espiritualmente elevada, ou seja, que pauta sua vida pela por virtudes morais e éticas, como paciência, tolerância, compaixão e caridade, dificilmente será presa de um obsessor, porque a faixa vibracional de um e outro divergem.
É como aquela máxima segundo a qual para livrar-se dos ratos, tem-se que voar cada vez mais alto - eles não sobrevivem a grandes altitudes. Traduzindo em linguagem kardecista, quem está ou vem do Umbral (região do plano espiritual para espíritos menos evoluídos) não resiste a planos muito superiores: cedo ou tarde sucumbe a seus próprios precipícios. Se isso pode ser mudado? Sim, com a construção da consciência no bem para si e para os outros, auxiliado por espíritos mais elevados. Como no mundo material, porém, é o livre-arbítrio quem manda e o espírito encarnado ou não só será ajudado se pedir e permitir.
Ter o céu ou o inferno dentro de si é questão de livre-arbítrio, cada um escolhe o "lugar afetivo" em que quer viver. Será mesmo uma escolha por si mesmo? Ou as pessoas são pré-determinadas pelo ambiente (em primeiro lugar, o familiar) a viverem um inferno externo que se reflete espiritualmente? Há casos narrados pelo autor em que o obsessor de um filho pode ser a própria mãe desesperada com o sofrimento de seu rebento. Explica-se: pode ser a expiação da mãe em relação ao filho, que em vidas passadas pode ter sido sua vítima.
O autor, um funcionário aposentado do Banco do Brasil, não tem noções de psicopatologia e faz uma leitura superficial da técnica psicanalítica, homogeneizando e ignorando a formação teórica, auto-analítica e clínica deste tipo de profissional. Nem por isso, o texto deixa de ter grande valor para as pessoas que se sentem perturbadas espiritualmente e buscam ajuda em planos imateriais. Sem dúvida, tratamentos kardecistas para desobsessão funcionam e há provas disso.
Mas, ao longo do tempo, podem tornar-se inúteis, caso o obsediado não procure investigar a origem do que o levou a ser uma pessoa de inspirações negativas, destrutivas, derrotistas e, em especial, vulnerável e atrativo de energias externas que convergem para o seu suplício. Sabe-se, tanto no kardecismo quanto num divã, que o perdão de si e dos outros implica um longo processo de auto-conhecimento, o que leva à cura de ressentimentos, mágoas, raivas e outros maus sentimentos nocivos ao espírito e ao corpo.
Seria muito infantilizador assegurar que um ou vários tratamentos com passes magnéticos (funcionam, vide física quântica) afastam o obsessor para todo o sempre. Porque desta forma o obsidiado se isentaria de qualquer responsabilidade sobre seus atos e pensamentos, não evoluiria como espírito (moral e éticamente).
Portanto, pra que o obsidiado livre-se da faixa vibratória em que está aprisionado, é necessária a sua evolução espiritual. Por isso, o kardecismo se pauta pelo aperfeiçoamento espiritual, pela responsabilização de cada um por suas escolhas e consequências de seu livre-arbítrio, que em última análise pode torná-lo ou não presa de espíritos obsessores – encarnados ou não. No kardecismo cada um é "salvador" de si mesmo.



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- Ver Anexo

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- No Mundo Maior



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