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Armas BIOLÓGICAS
(Stephen Hawking)

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Uma arma invisível, sem cheiro e que provoca sintomas desconhecidos pela maioria dos médicos é a grande preocupação do governo norte-americano em possíveis atos terroristas. É a arma biológica, que o Centro para Estudos de Biodefesa Civil da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, define como a mais temida numa guerra. Estudos desta universidade mostram que os Estados Unidos “não estão preparados para enfrentar um ataque de arma biológica”.
Armas biológicas possuem efeitos devastadores e desconhecidos pela maioria dos médicos. São vírus e/ou bactérias transformados geneticamente em laboratórios para se tornarem resistentes aos tratamentos mais eficazes. Podem matar ou incapacitar um inimigo, ou animais e plantas de uma nação adversária.
O uso de armas biológicas, feitas com vírus e bactérias, não pode ser detectado por equipamentos de segurança. São consideradas as mais devastadoras, pois podem dizimar populações ao contaminar o ar, a água ou os alimentos. Tem-se conhecimento de que uma forma de guerra biológica já era praticada na Antigüidade, quando os exércitos usavam cadáveres putrefatos para contaminar o abastecimento de água de uma cidade sitiada, ou despojavam dentro das muralhas inimigas cadáveres de vítimas de varíola.
Atualmente, entre essas armas estão bactérias, vírus e fungos. Laboratórios de guerra bacteriológica foram criados pelas superpotências governamentais durante a Guerra Fria. Entretanto, o único uso documentado de armas biológicas em combate foi relatado pelos japoneses contra cidades chinesas no final da década de 30. Também foram atribuídos aos japoneses experimentos com agentes bacteriológicos sobre prisioneiros de guerra.
Anthrax, botulismo, varíola e vírus Ebola integram o arsenal do terrorismo biológico. Como o antraz, o botulismo e diversas pestes estão presentes na maioria dos continentes, suas toxinas são facilmente obtidas. Baratos de produzir e simples de transportar, podem atingir com pequena quantidade áreas imensas.
Todas as armas biológicas têm uma mesma característica. O maior medo é que os sintomas iniciais são bem semelhantes aos da gripe, como irritação da garganta, tosse e dificuldade para respiração. Depois é que aparecem as lesões fatais, sendo que sua maioria não possui tratamento. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos enviou um comunicado a todos os laboratórios americanos para informarem em casos de surtos de gripe.
O medo da utilização de armas biológicas já causou imensos prejuízos aos EUA. O governo proibiu todos os vôos de aviões utilizados para pulverizar plantações. A causa foi o medo de terroristas usarem essas aeronaves para espalhar vírus ou bactérias letais em várias regiões americanas, o que poderia ser devastador em grandes centros.
Tem-se uma constatação: o homem é capaz de criar em laboratório microorganismos causadores de doenças fatais, mas ainda não é capaz de encontrar a cura para alguns males de mesma origem. Também uma dúvida: é essa a melhor utilização para o conhecimento? 
 



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