Resumo de O curioso caso de Benjamin Button -

O curioso caso de Benjamin Button
O Curioso caso de Benjamin Button é uma adaptação de um conto de F. Scott Fitzgerald e publicado no livro Contos da Era do Jazz. A adaptação foi feita por Eric Roth – o mesmo de Forest Gump, O Informante e Ali. A adaptação é das melhores dos últimos tempos – a técnica escolhida para o desenrolar da história é fantástica. Os atores são todos talentosos: Brad Pitt; Kate Blanchet; Tilda Swinton, em um papel interessantíssimo; maravilhosa a interpretação da mãe, Queenie, a mulher que recolheu Benjamin quando rejeitado por seu pai e que cuidou dele de forma excepcionalmente amorosa e cuidadosa.

Ganhou 3 Oscars, nas categorias de Melhores Efeitos Especiais, Melhor Direção de Arte e Melhor Maquiagem. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Brad Pitt), Melhor Atriz Coadjuvante (Taraji P. Henson), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som.

Recebeu 5 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor, Melhor Ator - Drama (Brad Pitt), Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro.
Ganhou 3 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte e Melhores Efeitos Especiais. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Brad Pitt), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

O filme é um drama na categoria realismo fantástico. O sentido mais forte do filme é que se trata de uma história que desafia lógica da humanidade. Nunca na história se viu nada assim acontecer e não há previsibilidade para que aconteça. A mensagem do filme é o fantástico da natureza humana em todos os seus sentidos mais fortes. Os seus realizadores pretendiam iniciar uma filmagem inédita. O importante em nesta mensagem artística é que ela provoca uma sensação de inaudito. Um bebê nasce com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos 80 anos. À medida que envelhece em idade, seu corpo rejuvenesce. Brad Pitt, o protagonista, é então Benjamin Button um homem enigmático que a medida que vai rejuvenescendo fisicamente vai se tornando mais velho espiritualmente! Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.
O filme trata da inexorabilidade do tempo, da incapacidade que os humanos têm de não conseguir controlá-lo de forma alguma. É também um questionamento sobre a impossibilidade de terrorizar o ser. Pois é uma história que não se pode conceituá-la. Contudo, oferecemos alguns pontos que podem servir para temas de discussão ou mesmo reflexão e parece ser essa uma das mensagens do filme: só o amor vence o tempo. Porque é difícil compreender a ligação que existe entre o casal de protagonistas, levando-se em conta que o tempo para eles caminha em direções opostas: enquanto a cada dia ela envelhece mais com ele acontece o contrário: rejuvenesce. O público se interessa principalmente dos momentos em que Benjamin Button compreende que é preciso tomar decisões. E ele toma. E é isso que faz dele um homem íntegro, bom e inteligente. Sabe qual é o seu destino. E o aceita. Sem pensar só em si. Por amor.
O ponto falho do filme é que é um enredo desnecessariamente extenso, o que poderia ser resumido nos episódios mais importantes. A platéia se emociona, e assim que acaba a sessão as imagens inundam o subconsciente. Pois à inteligência fica uma forte impressão de um enredo incompleto, fragmentado, algo a ser continuado. Porque esta é a razão porque é uma obra que não se pode conceituar. Para entendê-la é preciso antes despir-se de toda logicidade e vê-lo com os olhos do imprevisível.

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