Região é propensa à desertificação
(Aline Galcino)
Estudos mostram que, nos últimos dez anos, o solo da região de Araçatuba, que possui alto potencial de erosão, aumentou consideravelmente, e está propenso ao processo de desertificação, sobrelevando-se ainda o fato de que, o índice de sua vegetação nativa é um dos mais críticos do Estado de São Paulo.
Este estudo concentrou-se em avaliar o clima, a alteração na vegetação e a vulnerabilidade do solo para mensurar o nível de desertificação e sua potencialidade, e foi elaborado pelo engenheiro eletricista e doutorando Renato Mikio Nakagomi, feito dentro do PIR (Planejamento Integrado de Recursos Energéticos) – uma parceria entre a Cooperhidro (Cooperativa do Pólo Hidroviário de Araçatuba) e a USP (Universidade de São Paulo),com apoio da FAPESP (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo).
A formação predominantemente arenítica do solo é favorável ao desgaste e à erosão. Isso posto, aliada às modificações provocadas pelo homem no meio ambiente, chamada de ação antrópica, acelera o processo de desertificação. A preocupação maior é com a cana-de-açúcar, que ocupa a maior área em extensão na região. O ciclo da cana é de seis anos, e a cultura fica por muitos anos na terra, que precisa de adubos e herbicidas em grande quantidade. Entretanto, esse processo pode ser freado com o plantio direto e a rotação de culturas; cuja técnica aumenta o teor de matéria orgânica no solo, deixando-o bem menos propenso à erosão.
Com bom senso, é possível conciliar as questões ambientais com o desenvolvimento econômico, pois as tecnologias atuais são suficientes para uma interação positiva.
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