A Abóbada   
(Alexandre Herculano)
  
As   suas obras são de cunho romântico e vão desde a poesia ao drama e ao   romance. Foi, além de um dos mais importantes escritores portugueses do   século XIX, o renovador do estudo da história de Portugal.   A Abóbada do Mosteiro da Batalha é o centro deste conto de Alexandre Herculano.     O   arquiteto Afonso Domingues, que se desdobrou para colocar D. João I no   trono, estava construindo um mosteiro e no projeto fez uma abóbada   incrível. Mas em 1.401 ele ficou cego e o rei, D. João I, direcionado   por seus conselheiros, resolveu chamar um arquiteto irlandês, mestre   Ouguet, para concluir o projeto do mosteiro. Ele alterou o projeto da   abóbada e, logo depois da obra terminada, a abóbada desaba sobre ele   enquanto estava tendo um ataque.   D.   João I, então, chama Afonso, restitui-lhe o emprego e este o aceita   após muitas desculpas da parte do rei. Ele então passa três dias em   jejum debaixo da abóbada e morre quando conclui que a abóbada tal como   a projetou não cairá. Ouguet, que desdenhava de Afonso pois estava   velho e cego, torna-se seu admirador.    O   que transparece nesse conto é principalmente o nacionalismo de   Herculano: o português honrado e que fora guerreiro estava certo, e o   estrangeiro arrogante (bretão) estava errado e arrepende-se   humildemente no final.  
 
  
 
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