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Alma (parte dois)
(Gabriel Flamens)

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ALMA (parte dois)

Moisés deixa claro que teve acesso ao conhecimento completo sobre a origem da vida ao dizer que Deus assoprou sobre o rosto do “boneco” de barro o sopro da vida e chamou este sopro de Alma e, mais importante do que isso, esclarece que a fonte de vida (o sopro) se origina em Deus. Deus é fonte da fonte de vida material, assim como é fonte da vida espiritual, como deixa claro o Gabriel Flamens em sua descrição.

Os contemporâneos de Moisés viviam os primórdios do processo evolutivo, precisando, portanto, de uma linguagem alegórica, infantil mesmo; assim como dizemos às nossas crianças que elas vieram ao mundo trazidas no bico da cegonha (as do hemisfério norte, de vez que as do hemisfério sul não tem contato com estas aves e já se interrogam a respeito da veracidade da informação passada pelos pais embaraçados).

Já se passaram milhares de anos depois da era de Moisés e o processo evolutivo da espécie humana já superou a fase infantil, podendo mesmo dizer-se que atingiu a maioridade para a maioria das pessoas e, quando muito, algumas estão na fase da adolescência, sendo que tanto umas como outras, não conseguem aceitar mais as estórias infantilizadas dos primórdios da humanidade, reivindicando um tratamento adulto, com liberdade para decidir sobre a melhor maneira de compreender e viver a verdade tal com são capazes de percebê-la, não aceitando mais a imposição do entendimento de outras pessoas, por mais suntuoso que seja o cargo que ocupem ou melhor ornado o pedestal a que subiram.

É neste contexto sócio cultural que se insere a narrativa de Gabriel Flamens, o qual demonstra que todos possuem o mesmo potencial de realização; que todos são dotados da Centelha Divina, assim como podem estabelecer com esta uma relação interativa, de modo consciente e deliberado, superando os limites da compreensão lógica da racionalização, até porque esta só tem capacidade para elaborar o conhecimento pela estimulação dos neurônios produzida pelos sentidos da visão, tato, audição, paladar e olfato.

A Alma a que Moisés se referiu é a mesma Substância Simples que, ao se distanciar de sua Fonte de Origem, adquire capacidade para se modificar, parte dela se modifica, dando origem aos corpos densos de tudo que existe e, portanto, tudo que nossos sentidos podem perceber como existente, é apenas Substância Simples modificada, a qual assume a forma do corpo a que deu origem, estando presente em todos, sejam minerais, vegetais ou animais.

Gabriel Flamens ainda nos dá conta que o Espírito, ou Centelha Divina, foi criado diretamente por Deus e tem na Alma seu meio de locomoção, podendo penetrar em tudo e qualquer coisa que existe, por mais espesso, duro ou consistente que seja; assim como pode vencer distâncias inimagináveis em frações de segundos; bem como pode atuar em qualquer parte de cada uma das pessoas a que estiver vinculado, sempre e quando não for impedido pela vontade ou deficiências do componente material.

Moisés e Gabriel tiveram acesso à mesma verdade, mas cada um a transmitiu de modo diferente, de vez que se comunicaram com pessoas em épocas diferentes, mas o mais importante é adquirirmos a consciência de que Alma e Espírito não são a mesma coisa, a Alma se desintegra com o falecimento do corpo, readquirindo a condição de Substância Simples, enquanto que o Espírito é eterno e permanecerá em atuação no seio da humanidade até que esta evolua e se aperfeiçoe, adquirindo a condição de viver em comunhão permanente com o Criador.



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