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O Mistério do 5 estrelas PARTE I
(Marcos Rey)

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PARTE I de II
Tudo começa quando Léo, o mensageiro (ou bellboy) do luxuoso Emperor Park Hotel, recebe uma chamada do quarto 222, onde está hospedado o gordo Barão, para comprar jornais. Sobe para pegar o dinheiro, percebe que é insuficiente e chama a atenção do Barão, que vai até o guarda-roupas pegar o que falta, é quando Léo nota que o hóspede não está sozinho. Pelo espelho interno do móvel, vê a figura de um homem pequeno, vestindo roupas civilizadas e com cara de índio, lavando as mãos na pia do banheiro. Imediatamente pensa: deve ser uma daquelas pessoas que o Barão sempre ajuda.
O Barão era muito conhecido e respeitado, tinha fama de bom moço, pois ajudava aos pobres e às instituições de caridade; de fato não havia alguém a quem ele não tivesse ajudado naquela cidade. Léo então retorna com os jornais e o gorducho demora a atender, escuta ruídos vindos do quarto. O Barão pergunta quem é, o que nunca fizera antes, e Léo se identifica. O hóspede agia de modo estranho, estava pálido e trêmulo - o que deixou com que o jornal caísse de suas mãos. O garoto se agacha para recolhê-lo e vê sob a cama dois pés calçados, ao levantar-se, nota uma mancha vermelha nas vestes do Barão.
Desceu até o saguão e contou tudo a Guimarães, o porteiro do hotel, amigo de sua família. Ele instantaneamente não acredita no que ouve e aconselha Léo a calar-se, o que não o colocaria em delicadeza em relação a seu emprego. Se há realmente um cadáver no Emperor Park, este seria descoberto logo.
Mas o que vira naquela tarde não lhe “desocupava” a mente. Começou inclusive a duvidar de si mesmo. Hora, como o Barão levaria um cadáver do segundo andar para o décimo segundo?!
No entanto, no dia seguinte resolveu investigar. Aproveitando o baixo movimento da manhã, percorreu o subsolo; agia com naturalidade, mas sempre atento a tudo. Ocorreu-lhe que o melhor lugar para se esconder um cadáver seria na lavanderia, pois havia dezenas de carrinhos usados para carga de roupas sujas, e talvez o corpo tivesse sido transportado em algum deles. Resolveu verificar um a um, obstinadamente. Enquanto o fazia, refletia: “quem o queria esconder não o deixaria tão à vista”.
Lembrara então das saletas quase nunca usadas, apenas uma estava trancada a chaves. Espiou pelo vidro da porta e enxergou um carrinho. Precisou arrombar a entrada e, entre fronhas e lençóis manchados de sangue, descobriu o corpo. Não hesitou em sair às pressas e chamar o gerente, quando algo muito forte lhe atingiu a cabeça fazendo-o perder os sentidos. Quando volta a si, tem uma desagradável surpresa: o cadáver havia sumido. Não pensa duas vezes e conta tudo a Percival, o gerente do 5 Estrelas, o qual, obviamente, não crê em absolutamente nada, chegando a acusá-lo de roubar um isqueiro de ouro e prata do Barão quando o encontra entre seus pertences. Léo é então demitido.
Ajudando o pai no trabalho, o menino pega o exemplar do dia quando se depara com a ocorrência policial que estava esperando há semanas. Esta notificava que o corpo de um homem fora encontrado boiando no Rio Tietê, mas não morrera afogado, e sim com um tiro, e provavelmente a curta distância. Não portava documentos e a aparência acusava ser estrangeiro. Como o jornal não trazia a foto do sujeito, Léo decidira ir ao IML.
Percebera ser o mesmo homem. Narrou toda a história à policia, até mesmo quando fora acusado de roubar o isqueiro. Vendo a incredulidade do delegado, resolvera não contar que o objeto foi encontrado em seu domínio.
No mesmo dia, o delegado Arruda entrou em contato com Oto Barcelos (o Barão), marcando um encontro no hotel. O hóspede diz ter pensado que o motivo do encontro se deu em função do roubo, aproveitando para perguntar se o garoto fora denunciado. O delegado, por sua vez, não compreende, e o Barão explica que o isqueiro estava com Léo. O delegado esclarece que o motivo é o tal assassinato, interroga o hóspede, que demonstra muita convicção no que diz.
Guima esconde o garoto em seu apartamento, mas logo o tira de lá, pois seria o primeiro lugar onde o procurariam, então o manda para a casa da tia Zula. Léo pede ao porteiro que lhe traga o nome dos funcionários do hotel, tem certeza de que o comparsa do Barão trabalha no 5 estrelas e tem acesso a lavanderia. Já com a lista um forte suspeito é Hans, ex lutador livre agora lava roupas no hotel, seu currículo fora levantado por Guima.
Na segunda-feira próxima, Guima, o porteiro, chega do trabalho e se depara com a porta de seu apartamento arrombada, porém, não levaram nada. O porteiro acredita que Hans soube que ele se informou na academia que freqüentava e retornou o recado ou estariam à procura do Léo. 
 



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