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O problema é a administração das finanças e os investimentos nas empre
(Elías Nova Nova)

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Os últimos tempos foram marcados por uma evolução tecnológica que estabeleceu novos parâmetros para as relações humanas. É possível dizer que é o tempo das grandes transformações em todos os níveis - econômico, social, político e obviamente cultural. A nova ordem que se estabeleceu abriu espaço para as relações capitalistas internacionais derrubando fronteiras entre países; diminuindo o poder regulador dos países capitalistas. Assim foi instaurado o que é chamado de "mundo globalizado".

Por tanto a conjuntura econômica globalizada domina o cenário internacional e a maioria dos países tem suas economias voltadas para o comércio externo. Suas políticas internas de regulamentação da economia nada mais são do que políticas de ajustes internacionais (políticas neoliberais).

A crise econômica de 2008-2009 é uma crise financeira internacional que tem suas raízes em 2001 e que se precipitou com a falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850, seguida no espaço de poucos dias pela falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a American International Group (AIG).

Essa quebra de corporações consideradas inexpugnáveis mostrou a fragilidade do sistema financeiro mundial, especialmente nos Estados. Isso mostra a necessidade de abandonar as abordagens tradicionais e adotar decisões combinadas coletiva e internacionalmente que visam, essencialmente, desenvolver um sistema de gestão comercial que regulamente os processos de globalização sob novos parâmetros.

A crise econômica veio como necessidade para organizar as finanças do mundo. É constatado que a atividade financeira especulativa, os fluxos migratórios muitas vezes provocados e depois mal administrados, e o uso desregrado dos recursos da terra são alguns dos principais fatores da crise. O governo Bush conseguiu acabar com a economia americana, seja pela incompetência social, falta de controle do mercado financeiro, ai esta o liberalismo capitalista ao extremo colocado em Xeque-Mate.

Toda crise é uma forma de chamar a atenção dos administradores para controlarem melhor as despesas e os investimentos e para não jogarem fora o pequeno lucro que fica neste mundo competitivo. A primeira tarefa da administração é definir quais os resultados existentes no empreendimento a seus cuidados. Como pode testemunhar qualquer pessoa que já se engajou nessa questão, ela é uma das mais difíceis e polêmicas, mas também uma das mais importantes. Portanto, é função específica da administração organizar os recursos da organização visando obter resultados fora dela.

Assim, o novo paradigma no qual deve se basear a administração, tanto enquanto disciplina como enquanto prática, é que a administração deve definir os resultados que espera alcançar e depois organizar os recursos da organização visando obter esses resultados. Portanto é uma administração feita de dentro para fora.

O que se esta experimentando atualmente com a crise financeira e suas conseqüências é o nascimento de uma nova era - um despertar para uma reforma das instituições, dos sistemas e, acima de tudo, do modo de pensar. É um chamado para lembrar da necessidade de ajustar os valores às necessidade de um mundo que espera, com razão, um maior grau de responsabilidade e responsabilização do ser humano.
Agora é o momento de ampliar a mentalidade em que motivações de curto prazo são substituídas por objetivos de longo prazo, em que se passa de um "ego" capitalismo para um "eco" capitalismo. Moldar o mundo pós-crise significa, acima de tudo, incorporar responsabilidade ecológica, global e intergerações em todas as realizações individuais e coletivas.

Dado o contexto dos eventos recentes, o Encontro Anual do Fórum Econômico Mundial provavelmente é um dos mais sérios em anos. Pois pela primeira vez o G-20 sentou-se para questionar o que foi feito errado e porque não se tomaram providências para não chegar aonde se chegou. As pessoas em todos os cantos do mundo estão confusas, assustadas e enfurecidas.

O mundo se pergunta como foi possível decisões serem tomadas sem supervisão eficaz, decisões que tiveram conseqüências terríveis, não apenas para a economia global, mas para as pessoas de verdade, que perderam suas aposentadorias, seus lares ou seus empregos. As pessoas sentem que seus líderes as deixaram na mão. Elas agora querem que esses líderes - corporativos, políticos e sociais - reparem os danos.

A confiança do consumidor se conquista, não se compra.

Elías Nova Nova
Pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas para Negócios
Pós-graduado em Consultoria Empresarial
e-mail: [email protected]
 



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