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Quero ser um ciborgue
(C.S. - SUPER INTERESSANTE nº137)

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Quero ser um ciborgue
 
Kevin Warwick, é professor de Cibernética na Universidade de Reading, na Inglaterra e a sua paixão são os robots.
Diz que, no futuro, todos teremos micro-chips instalados no nosso organismo e poderemos exprimir sentimentos, recordações e ideias sem ter de falar e fazendo-nos entender muito melhor e sem equívocos.
Conseguiremos também, comunicar melhor, aprender novos idiomas e armazenar informação até limites hoje impensáveis.
Diz ainda que, através da implantação de chips, será possível ultrapassar as nossas limitações e melhorar as nossas aptidões.
Há cerca de 11 anos, serviu de cobaia nas suas experiências, implantando um chip no seu antebraço – um transmissor de rádio frequência - pelo qual controlava, portas, luzes e temperatura dos seus gabinetes.
À volta de dez a doze pessoas por semana, aparecem no seu laboratório a querer participar nas suas experiências. Seja porque procuram cura para as suas doenças, seja porque se pensam perseguidas e com chips implantados por estranhos, e esperam que se descubra onde estão os mesmos implantados.
Em 2000, implantou um chip no pulso, com centenas de eléctrodos ligados aos nervos e podia controlar uma mão robótica à distância.
Há pouco tempo, também implantou um eléctrodo que ligava o seu sistema nervoso a um computador.
Ele e a mulher ligaram com eléctrodos, os seus sistemas nervosos. Quando por exemplo a mulher mexia a mão, ele recebia um impulso eléctrico, estabelecendo uma ligação directa de cérebro para cérebro.
Acredita que estas experiências permitirão no futuro, dar uma vida melhor a pessoas incapacitadas, e a salvar vidas, dando informação sobre tipo de doenças, medicação tomada, em situações de emergência.
A colocação de chips em crianças será uma mais valia para a sua localização por parte dos pais, ainda que se coloque a questão da privacidade e até que ponto temos que estar sempre a ser vigiar as crianças.
A vista é o nosso sentido melhor desenvolvido, ainda que tenhamos de recorrer à tecnologia para acedermos à luz e vermos raios infravermelhos, ultravioletas e raios-x.
Assim vai ocorrer com os nossos cérebros. Vão ser auxiliados pela tecnologia a atingir os seus limites e a superá-los, já que na actualidade a nossa memória é nitidamente menor que a dos computadores.
A tecnologia, vai desafiar os cérebros a assimilarem novas situações e a funcionar em rede, tal como acontece hoje entre os computadores. Os cérebros funcionarão como a Internet, em rede complexa e eficiente.
Como não somos capazes de transmitir ao mesmo tempo toda a informação que temos nos nossos cérebros, tal como: ideias, recordações, cores, imagens, sonhos, a ligação dos mesmos em rede, vai permitir uma comunicação mais vasta e rica, muito diferente ao que ocorre hoje.
Será comum ter em casa, vários robots que teremos de assumir como amigos, até porque serão responsáveis por várias aplicações que nos facilitarão a vida.
Em filmes de ficção científica, como o Exterminador, assusta pensar que poderemos estar perante a tirania das máquinas.
Claro que cenários destes nos assustam, porque os consideramos perigosos.
E são perigosos, porque os desconhecemos, mas, sobretudo, porque desconhecemos as suas consequências nas nossas vidas.
No entanto, também pode ser excitante, pensar nos benefícios que isso nos acarreta e nada melhor do que nos transformarmos em ciborgues e andarmos um passo à frente das máquinas.
Acima de tudo, pretende ser um ciborgue, porque quer ajudar as pessoas incapacitadas e além disso, pretende saber como se pode aproveitar a tecnologia para melhorar a nossa capacidade cerebral.



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